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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2019 às 03:00

Um em cada cinco inadimplentes no Brasil tem entre 41 e 50 anos

A maior parte dos brasileiros inadimplentes tem entre 41 e 50 anos, segundo levantamento da Serasa Experian. São 12,6 milhões de pessoas, ou 20% do montante total daquelas que deixaram de honrar seus compromissos financeiros, segundo dados de junho. Na sequência dos que têm contas atrasadas e negativadas estão os idosos (9,6 milhões), representando 15% do total. A inadimplência entre este grupo cresceu 3,5 vezes mais do que a da população como um todo entre junho de 2018 e 2019: 9,0% (8,8 milhões para 9,6 milhões) ante 2,6% (61,8 milhões para 63,4 milhões).
A maior parte dos brasileiros inadimplentes tem entre 41 e 50 anos, segundo levantamento da Serasa Experian. São 12,6 milhões de pessoas, ou 20% do montante total daquelas que deixaram de honrar seus compromissos financeiros, segundo dados de junho. Na sequência dos que têm contas atrasadas e negativadas estão os idosos (9,6 milhões), representando 15% do total. A inadimplência entre este grupo cresceu 3,5 vezes mais do que a da população como um todo entre junho de 2018 e 2019: 9,0% (8,8 milhões para 9,6 milhões) ante 2,6% (61,8 milhões para 63,4 milhões).
O número de 63,4 milhões de inadimplentes no País é o novo recorde da série histórica, iniciada em março de 2016. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 2,5%. Na análise mensal, a alta foi de 0,9% em comparação com os 61,7 milhões em junho de 2019. No total, 40,6% da população adulta brasileira está com contas atrasadas e negativadas.
Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, "o principal motivo para as altas taxas de inadimplência permanece sendo o desemprego entre todas as faixas etárias. Apesar de pequeno recuo nestas taxas nos últimos quatro meses, isso não significa necessariamente que as pessoas começaram a conseguir pagar suas dívidas em atraso - apenas priorizam as despesas mais básicas, como alimentação e bebidas - pressionadas pela inflação no início de 2019 - e saúde". Com a renda reduzida, uma alternativa é a busca de resgate financeiro por meio de familiares, que acabam assumindo empréstimos que comprometem a própria renda - motivo pelo qual a população idosa se torna cada vez mais inadimplente.
As dívidas não pagas que tiveram a maior representatividade em junho foram as com bancos e cartões, com 29,2%. Mantendo a liderança apresentada durante os seis primeiros meses de 2019, foi o segmento que mais cresceu em relação ao mês anterior, com um aumento de 0,7 ponto percentual. No comparativo ano a ano, o segmento teve crescimento de 0,9 p.p. Rabi avalia que isso acontece porque as pessoas continuam a tomar crédito para quitar outras dívidas e chegam no ponto em que não conseguem pagar esse empréstimo.
Contas de energia elétrica, água e gás recuaram 0,5 p.p. quando comparado com maio de 2019.
 
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