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Conjuntura

- Publicada em 26 de Agosto de 2019 às 09:15

Alta do PIB de 2019 passa de 0,83% para 0,80% na pesquisa Focus

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,83% para 0,80%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 0,82%.
A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,83% para 0,80%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 0,82%.
Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do PIB de 2,20% para 2,10%. Quatro semanas atrás, também estava em 2,10%. No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.
No Focus desta segunda, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,15% para 0,08%. Há um mês, estava em 0,50%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 2,50%, ante 3,00% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,50% para 56,39%. Há um mês, estava em 56,05%. Para 2020, a expectativa foi de 58,53% para 58,50%, ante 58,30% de um mês atrás.
O relatório trouxe alteração na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o Produto Interno Bruto (PIB) este ano passou de 1,34% para 1,37%. No caso de 2020, permaneceu em 1,00%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,30% e 1,00%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 seguiu em 6,20%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, passou de 5,98% para 5,99%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,40% e 6,05%, nesta ordem.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

IPCA para 2019 passa de 3,71% para 3,65%

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019 e 2020. O Relatório de Mercado Focus mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,71% para elevação de 3,65%. Há um mês, estava em 3,80%. A projeção para o índice em 2020 foi de 3,90% para 3,85%. Quatro semanas atrás, estava em 3,90%.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% e 3,50%, respectivamente.
A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).
As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020. Elas constaram na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), realizado no fim de julho. Na ocasião, o colegiado reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 6,50% para 6,00% ao ano.
No Focus desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 passou de 3,71% para 3,51%. Para 2020, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,90%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,81% e 3,93%, nesta ordem.
No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,75%, ante 3,80% de um mês atrás. A projeção para 2022 no Top 5 permaneceu em 3,60%, ante 3,80% de quatro semanas antes.