Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2019 às 18:20

Dólar recua ante rivais em meio à escalada de tensões entre EUA e China

Índice DXY recuou 0,54%, aos 97,640 pontos

Índice DXY recuou 0,54%, aos 97,640 pontos


MARCELLO CASAL JR/ABR /JC
Agência Estado
O dólar recuou ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, em meio à escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O país asiático anunciou pela manhã novas tarifas a importações americanas; em resposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou por meio de sua conta do Twitter que retaliaria a postura de Pequim nesta tarde, o que não aconteceu até o momento.
O dólar recuou ante outras moedas fortes nesta sexta-feira, em meio à escalada das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O país asiático anunciou pela manhã novas tarifas a importações americanas; em resposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou por meio de sua conta do Twitter que retaliaria a postura de Pequim nesta tarde, o que não aconteceu até o momento.
Próximo ao horário de fechamento em Nova York, o dólar caía a 105,31 ienes, enquanto o euro subia a US$ 1,150 e a libra, a US$ 1,2293. O índice DXY, que mede a moeda americana ante uma divisa de seis rivais fortes, recuou 0,54%, aos 97,640 pontos.
A busca por segurança marcou o pregão desta sexta-feira, o que fez investidores migrarem para moedas consideradas mais seguras em relação ao dólar, como o iene e o franco suíço. Devido à mesma lógica, o dólar se fortaleceu ante algumas moedas emergentes, como o rublo, o peso argentino, o peso mexicano e o rand sul-africano.
O cenário que desenhou a busca por segurança se deu em meio às retaliações mútuas entre as duas maiores economias do mundo. Hoje, a China decidiu impor tarifas de 5% a 10% sobre mais US$ 75 bilhões em mercadorias americanas, que passam a valer em dois momentos, em 1º de setembro e 15 de dezembro. "É uma medida forçada para lidar com o unilateralismo e o protecionismo comercial dos EUA", disse o Conselho Estatal da China.
Em resposta, Trump declarou que retaliaria a medida nesta tarde, e que as empresas americanas estavam ordenadas a "começarem imediatamente a procurar alternativa à China, inclusive trazendo suas fábricas para cá e fazendo seus produtos nos EUA". "Nós não precisamos da China e, francamente, seria melhor sem eles", declarou o líder da Casa Branca. Contudo, até o momento, o líder da Casa Branca não anunciou qual medida tomaria. A retaliação anunciada hoje pela China "está longe de ser a última", para analistas do ING.
O peso argentino teve desvalorização menos acentuada nesta sexta-feira, diante dos leilões de dólares e de Letras de Liquidez (Leliqs), realizados pelo Banco Central da República Argentina (BCRA). Hoje, a instituição ofertou US$ 60 milhões de recursos do Tesouro e US$ 50 milhões de recursos de reservas internacionais. Mais US$ 280,755 milhões foram leiloados em Leliqs, a uma taxa média de 74,984%. Próximo ao horário de fechamento de Nova York, o dólar subia a 55,1879 pesos argentinos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO