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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2019 às 15:49

Bolsas da Europa fecham em queda após escalada nas tensões entre EUA e China

Agência Estado
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira (23) em queda, todos nas mínimas do dia, em meio à escalada das tensões entre os Estados Unidos e a China. Pela manhã, o país asiático anunciou tarifas entre 5% e 10% para US$ 75 bilhões de importados dos EUA. O presidente americano, Donald Trump, em retaliação, declarou em seu Twitter que anunciará medidas de resposta pela tarde. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,75%, aos 370,40 pontos.
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira (23) em queda, todos nas mínimas do dia, em meio à escalada das tensões entre os Estados Unidos e a China. Pela manhã, o país asiático anunciou tarifas entre 5% e 10% para US$ 75 bilhões de importados dos EUA. O presidente americano, Donald Trump, em retaliação, declarou em seu Twitter que anunciará medidas de resposta pela tarde. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,75%, aos 370,40 pontos.
A China decidiu, nesta sexta-feira, impor tarifas de 5% a 10% sobre mais US$ 75 bilhões em mercadorias americanas, o que passará a valer em duas etapas: em 1º de setembro e 15 de dezembro. "É uma medida forçada para lidar com o unilateralismo e o protecionismo comercial dos EUA", disse o Conselho Estatal da China.
Depois disso, Trump declarou que retaliará a medida nesta tarde, e que as empresas americanas estavam ordenadas a "começarem imediatamente a procurar alternativa à China, inclusive trazendo suas fábricas para cá e fazendo seus produtos nos EUA". "Nós não precisamos da China e, francamente, seria melhor sem eles", declarou o líder da Casa Branca.
O cenário causou oscilações nos mercados internacionais. As bolsas europeias abriram em alta, mas caíram após a retaliação da China. Elas chegaram a ganhar força em meio a um discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, interpretado como "dovish", mas voltaram a cair, até o fechamento, após o anúncio de Trump. "O apetite por risco desaparece com os temores renovados em relação à guerra comercial", diz um relatório do BBVA enviado a clientes.
Em Paris, a STMicroelectronics, empresa franco-italiana da área de microchips cujos papéis são bastante influenciados por questões envolvendo a guerra comercial EUA-China, perdeu 4,65%. Por lá, o índice CAC 40 caiu 1,14%, aos 5.326,87 pontos. Na comparação semanal, a praça parisiense subiu 0,49%.
Com isso, o índice DAX, da bolsa de Frankfurt, encerrou o dia em queda de 1,15%, aos 11.611,51 pontos, com perda de 3,09% da Daimler e avanço semanal de 0,42%. Entre as montadoras, a Fiat se desvalorizou 2,17% na bolsa de Milão, onde o índice FTSE MIB perdeu 1,65%, aos 20.473,86 pontos. Na semana, Milão teve ganho de 0,74%.
Em meio às discussões do Brexit, o índice FTSE 100, da bolsa de Londres, cedeu 0,47%, para 7.094,98 pontos, com perda de 0,31% na semana.
O índice Ibex 35, da bolsa de Madri, fechou em queda de 0,77%, aos 8.649,50, com alta de 1,49% na comparação semanal, enquanto o índice PSI 20, da bolsa de Lisboa, encerrou em baixa de 1,33%, aos 4.792,47 pontos, em queda de 0,24% na semana.
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