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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2019 às 10:11

Dólar recua com melhora em Nova Iorque, e espera por venda de moeda por BC

Agência Estado
O dólar opera em baixa, mas segue acima dos R$ 4,00, em meio a um ensaio de melhora há pouco dos índices futuros das bolsas de Nova Iorque, que viraram para alta, enquanto o petróleo reduziu suas perdas, reagindo a comentário sobre o comércio entre China e Estados Unidos e o balanço trimestral do Walmart, que trouxe lucro maior do que o esperado. Investidores repercutem ainda a mudança de atuação do Banco Central, com realização de leilões de venda de dólares no período de 21 a 29 de agosto, cujos montantes ainda serão anunciados, simultaneamente a ofertas de swap reverso.
O dólar opera em baixa, mas segue acima dos R$ 4,00, em meio a um ensaio de melhora há pouco dos índices futuros das bolsas de Nova Iorque, que viraram para alta, enquanto o petróleo reduziu suas perdas, reagindo a comentário sobre o comércio entre China e Estados Unidos e o balanço trimestral do Walmart, que trouxe lucro maior do que o esperado. Investidores repercutem ainda a mudança de atuação do Banco Central, com realização de leilões de venda de dólares no período de 21 a 29 de agosto, cujos montantes ainda serão anunciados, simultaneamente a ofertas de swap reverso.
No mercado à vista, às 10h, o dólar caía 0,15%, aos R$ 4,0318. O dólar futuro para setembro recuava 0,62%, aos R$ 4,0335.
O diretor superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, avalia que a decisão do BC de passar a vender dólar à vista simultaneamente a swaps reversos, por mais que seja uma operação casada, a autoridade monetária estará fornecendo dólar no mercado a vista e deve tirar um pouco da pressão compradora nas operações à vista. "A decisão mostra também que o BC está atento, e deve reagir sempre que perceber falta de liquidez tanto no pronto quanto no mercado futuro de dólares."
Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas informou que o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,47% em agosto, após ter aumentado 0,61% em julho. A deflação do indicador neste mês superou a mediana das estimativas (-0,28%), mas veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda entre 1,00% a uma alta de 0,09%.
No exterior, a guinada para o lado positivo em Wall Street ocorreu após o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, dizer que espera que os EUA "acompanhem o lado chinês e implementem o consenso" comercial alcançado pelos presidentes Donald Trump e Xi Jinping durante a reunião do G-20 em Osaka, no Japão.
Mais cedo, a promessa da China de tomar "contramedidas necessárias" em reação aos planos dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 10% a mais US$ 300 bilhões em produtos chineses, a partir de 1 de setembro, havia reacendido a aversão ao risco nas Bolsas europeias e nos índices futuros de Nova Iorque, que voltaram a recuar, depois do pior dia do ano nos mercados norte-americanos. Nessa quinta-feira (15), a curva de juros de 2 e 10 anos inverteu pela primeira vez desde 2007, sinalizando risco de recessão e trazendo pânico aos investidores.
Na Argentina, o dólar opera em alta moderada, cotado a 60,269 pesos argentinos às 9h21min. A desaceleração da alta ocorre após o governo Macri desistir de congelar os combustíveis por três meses. A medida havia sido incluída em um pacote de medidas de estímulo à economia anunciado ontem.
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