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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2019 às 03:00

CMN prorroga parcelas de crédito de custeio do arroz

Relação custo variável e preço médio subiu 25% em quatro safras

Relação custo variável e preço médio subiu 25% em quatro safras


/WENDERSON ARAUJO/TRILUX/CNA/DIVULGAÇÃO/JC
O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira, autorizou a prorrogação das parcelas das operações de crédito rural de custeio da cultura do arroz. Segundo o Ministério da Economia, a medida vai permitir que produtores comercializem a safra de 2018/2019 em melhores condições. Com a decisão, as instituições financeiras podem prorrogar o vencimento das parcelas de crédito rural de custeio da cultura, vencidas ou vincendas em julho e agosto de 2019, contratadas no ano agrícola 2018/2019.
O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária realizada nesta quarta-feira, autorizou a prorrogação das parcelas das operações de crédito rural de custeio da cultura do arroz. Segundo o Ministério da Economia, a medida vai permitir que produtores comercializem a safra de 2018/2019 em melhores condições. Com a decisão, as instituições financeiras podem prorrogar o vencimento das parcelas de crédito rural de custeio da cultura, vencidas ou vincendas em julho e agosto de 2019, contratadas no ano agrícola 2018/2019.
As parcelas objeto da prorrogação devem ser atualizadas pelos encargos contratuais e o pagamento poderá ser efetuado em até três parcelas mensais e consecutivas, com o vencimento da primeira em outubro de 2019.
Segundo o Ministério da Economia, a relação entre os custos variáveis de produção e o preço médio no Rio Grande do Sul aumentou 25% entre as safras de 2012/13 a 2016/17 e as safras de 2017/18 a 2018/19. "Essa evolução do custo indica compressão das margens dos produtores de arroz, o que compromete a capacidade de pagamento dos financiamentos, particularmente das operações de custeio contratadas a partir do ano agrícola 2018/2019", diz o ministério, em nota.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, salienta que esta foi uma importante vitória das entidades para tirar a pressão de oferta no mercado de arroz e deixar um fôlego maior para os produtores honrarem seus compromissos. "Isto deve trazer uma mudança imediata no mercado em função de tirar essa pressão da oferta", destaca. Conforme o presidente da Federarroz, o trabalho continua na busca de uma solução para as questões estruturais com relação à lavoura de arroz e seus altos custos de produção. Além disso, será retomada em Brasília a pauta do endividamento para achar uma solução para o setor. "Esta é uma medida que dá fôlego ao setor, que espera uma resposta do governo para as dívidas acumuladas", enfatizou o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS).
 
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