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Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2019 às 03:00

Investimento estrangeiro na América Latina cresce 13,2%

Em contraste com a tendência mundial, os fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para a América Latina e Caribe aumentaram 13,2% em 2018 em comparação com 2017, totalizando US$ 184,3 bilhões de dólares, informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A expansão de 2018 da região reverteu cinco anos de queda.
Em contraste com a tendência mundial, os fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para a América Latina e Caribe aumentaram 13,2% em 2018 em comparação com 2017, totalizando US$ 184,3 bilhões de dólares, informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A expansão de 2018 da região reverteu cinco anos de queda.
Em todo o mundo, o IED registrou queda de 13% em 2018 comparado a 2017, chegando a US$ 1,3 trilhão, similar ao verificado em 2010, primeiro ano de recuperação após a crise financeira mundial de 2008. Entretanto, as perspectivas para 2019 na América Latina e Caribe "não são animadoras devido ao contexto internacional". A expectativa da Cepal é de queda de até 5% nas entradas de IED na América Latina e Caribe este ano.
"Ao analisar os diferentes componentes do IED, observa-se que a recuperação do dinamismo em 2018 não se baseou na entrada de aumentos de capital, que seria a fonte mais representativa do interesse renovado das empresas para se estabelecerem nos países da região, mas no crescimento do reinvestimento dos lucros e dos empréstimos entre empresas", disse o documento.
A maior parte do crescimento do IED em 2018 é explicada pelos maiores investimentos no Brasil (US$ 88,3 bilhões, 48% do total regional) e no México (36,9 bilhões de dólares, 20% do total). O relatório afirma que, apesar do baixo crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, a entrada de IED aumentou 25,7% em 2018, comparado a 2017. "Os fluxos de capital por empréstimos entre companhias foram determinantes para o aumento, já que se quintuplicaram em relação a 2017, chegando a representar 37% do total do IED", disse o estudo.
Segundo a Cepal, 47% das entradas de IED em 2018 na América Latina e Caribe foram direcionados para a indústria manufatureira, 35% para serviços e 17% para recursos naturais. Por outro lado, as megaoperações de fusão e aquisição transfronteiriças concentraram-se no Chile e no Brasil, nos setores de mineração, petróleo e serviços básicos (eletricidade e água). Ainda segundo a Cepal, a maior parte do capital que entrou na região veio da Europa.
 
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