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Economia

- Publicada em 14 de Agosto de 2019 às 17:57

Sebrae mostra otimismo com as medidas de desburocratização

Superintendente do Sebrae-RS, Godoy diz que MP da Liberdade Econômica e outras medidas ajudarão a economia do País

Superintendente do Sebrae-RS, Godoy diz que MP da Liberdade Econômica e outras medidas ajudarão a economia do País


MARCO QUINTANA/JC
Animado com diferentes medidas de desburocratização promovidas pelos governos federal e estadual, o diretor-superintendente do Sebrae-RS, André Godoy, se diz mais do que esperançoso com o futuro da economia do Brasil em 2020. "Esperança é algo mais etéreo. Estou otimista mesmo, é algo concreto", explicou Godoy, após a aprovação da MP da Liberdade Econômica na Câmara dos Deputados, na noite terça-feira.
Animado com diferentes medidas de desburocratização promovidas pelos governos federal e estadual, o diretor-superintendente do Sebrae-RS, André Godoy, se diz mais do que esperançoso com o futuro da economia do Brasil em 2020. "Esperança é algo mais etéreo. Estou otimista mesmo, é algo concreto", explicou Godoy, após a aprovação da MP da Liberdade Econômica na Câmara dos Deputados, na noite terça-feira.
Em visita ao Jornal do Comércio nesta quarta-feira (14), quando foi recebido pelo diretor-presidente do JC, Mércio Tumelero, e pelo diretor de Operações do jornal, Giovanni Tumelero, o superintendente do Sebrae elogiou o fato de o governo federal estar facilitando, através da MP, o ingresso de novos empreendedores no mercado.
Godoy observou que a medida, quando se tornar lei, também vai permitir e estimular que pequenos negócios, hoje informais, se legalizem. "Vale lembrar que, sem estarem legalizados, esses pequenos empreendedores informais não conseguem ter acesso a financiamentos e linhas de crédito, por exemplo, e muitas vezes acabam nas mãos de agiotas, antecipando a morte do negócio", alertou o executivo.
Também nesta área, avalia o superintendente do Sebrae no Estado, o governo federal conseguiu aprovar uma medida que muito ajudará os empreendedores a obter recursos fora do sistema bancário tradicional. Aprovada no início do ano, a lei que criou a Empresa Simples de Crédito (ESC) permite a empresas de pequeno porte e de atuação em microrregiões que façam operações de crédito, financiamento e desconto de créditos com pessoas jurídicas, exclusivamente com recursos próprios, sem precisar passar por todas as burocracias do sistema financeiros nacional. "No Rio Grande do Sul já há 16 ESCs. Essa é uma alternativa de crédito ao micro e pequeno que, sem garantias, não consegue acessar os grandes bancos. E no Brasil há uma excessiva concentração bancária. Quatro ou cinco instituições detêm a maior parte do mercado."
No horizonte, uma das dúvidas, porém, é sobre os rumos que tomarão as finanças do próprio Sebrae e do chamado Sistema S como um todo. Isso porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, sinalizou logo no início do governo que haveria redução nos repasses ao sistema para desonerar as empresas, responsáveis pela contribuição. "Ainda não sabemos de quanto será o corte, o que está sendo negociado. Isso só deverá ser definido a partir de outubro. Mas no Sebrae já estamos planejando, por exemplo, onde podemos aumentar as receitas próprias", antecipou Godoy.
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