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Economia

- Publicada em 13 de Agosto de 2019 às 19:02

Bolsas de Nova Iorque fecham em alta com mudanças em tarifas dos EUA à China

Agência Estado
Os principais índices acionários de Nova Iorque encerraram o pregão em alta, diante do apetite por risco renovado desde que os Estados Unidos decidiram isentar alguns produtos da lista de tarifas imposta à China, bem como adiar a sua aplicação para outros bens. Ajudou a reverter o clima de cautela dos últimos pregões, levando investidores para os mercados acionários, a notícia de que as negociações entre as duas maiores economias do mundo estão ativas e devem continuar nas próximas duas semanas.
Os principais índices acionários de Nova Iorque encerraram o pregão em alta, diante do apetite por risco renovado desde que os Estados Unidos decidiram isentar alguns produtos da lista de tarifas imposta à China, bem como adiar a sua aplicação para outros bens. Ajudou a reverter o clima de cautela dos últimos pregões, levando investidores para os mercados acionários, a notícia de que as negociações entre as duas maiores economias do mundo estão ativas e devem continuar nas próximas duas semanas.
No fim da tarde em Nova Iorque, o índice Dow Jones fechou em alta de 1,44%, aos 26.279,91 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,48%, para 2.926,32 pontos, e o Nasdaq, 1,95%, para 8.016,36 pontos.
Na manhã desta terça-feira (13), o Escritório do Representante Comercial (USTR, em inglês) divulgou que alguns produtos serão removidos da lista de tarifa de 10% sobre US$ 300 bilhões em bens chineses, prevista para entrar em vigor a partir de 1º de setembro. O órgão também informou que a tarifação sobre eletrônicos, como celulares e computadores, será adiada para 15 de dezembro. O Wells Fargo, em relatório divulgado a clientes, projeta que cerca de 60% das tarifas foram adiadas, apesar de a decisão ainda não ter sido detalhada.
Além disso, o Ministério do Comércio da China (MofCom) informou que as negociações entre EUA e China estão ativas e que o vice-premiê do país, Liu He, conversou hoje com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. "As duas partes concordaram sobre fazer um novo telefonema nas próximas duas semanas", informou a entidade.
A alteração nas tarifas, no entanto, não tem como objetivo atenuar as tensões com a China, de acordo com economistas do Scotiabank. "A decisão de atrasar as tarifas parece quase exclusivamente motivada pelo desejo de proteger os índices de aprovação de Trump", diz um relatório do banco, divulgado a clientes.
O cenário do dia impulsionou os mercados acionários, com o subíndice de tecnologia do S&P 500 subindo 2,47%. Só a Apple saltou 4,23%, movimento também verificado nos papéis da Microsoft (+2,07%) e da Intel (+2,72%).
Entre os bancos, ajudados também pelo avanço nos juros dos Treasuries, o Goldman Sachs subiu 1,29%, enquanto o JPMorgan se fortaleceu 1,54% e o Citigroup, 0,92%.
Antes da abertura e do anúncio nas mudanças nas tarifas, os índices futuros estavam pressionados pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país, que subiu 0,3% em julho ante junho, em linha com a mediana da previsão de uma pesquisa de 28 analistas.
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