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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2019 às 19:39

3º Festival Sul-Americano de Cerveja recebe mais de 7 mil pessoas em Porto Alegre

Durante o sábado, a 3ª edição do Festival Sul-Americano de Cerveja concentrou maior público na Fiergs

Durante o sábado, a 3ª edição do Festival Sul-Americano de Cerveja concentrou maior público na Fiergs


Scalco Produções/Divulgação/JC
Matheus Closs
O 3º Festival Sul-Americano de Cerveja atraiu um público considerável para um evento de nicho, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Foram 7,5 mil pessoas presentes durante a sexta-feira (9) e o final de semana do dia dos pais. Com mais de 30 opções de cervejarias artesanais e diversas atrações gastronômicas e musicais, o evento permitiu que os apreciadores da bebida pudessem experimentar novidades do mercado cervejeiro e conhecer itens colecionáveis.
O 3º Festival Sul-Americano de Cerveja atraiu um público considerável para um evento de nicho, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Foram 7,5 mil pessoas presentes durante a sexta-feira (9) e o final de semana do dia dos pais. Com mais de 30 opções de cervejarias artesanais e diversas atrações gastronômicas e musicais, o evento permitiu que os apreciadores da bebida pudessem experimentar novidades do mercado cervejeiro e conhecer itens colecionáveis.
Logo na entrada do festival, estandes do 18º Encontro de Colecionáveis Cervejeiros apresentaram aos visitantes, durante o sábado (10) e o domingo (11), itens como latas, garrafas e souvenires ligados a marcas nacionais e internacionais.
Entre os expositores estava Ronaldo Lague, de 69 anos, que desde os 15 coleciona latas de cerveja cheias. Com cerca de 11 mil exemplares em sua coleção, Lague afirma que "ninguém possui mais latas do que ele nas Américas". Entre os itens raros de sua coleção, ele cita uma lata da irlandesa Guiness, de cerca de 70 anos, e uma cerveja iraniana, comprada por 85 dólares pela internet. Essas, entretanto, não saem do seu acervo.
“Se eu começar a movimentar as latas, elas podem estourar. A gente traz para cá latas que possam ser trocadas e compradas por outros colecionadores”, explica Lague.
Além dele, Sady Homrich, baterista da banda Nenhum de Nós e um dos fundadores do Clube Gaúcho de Colecionáveis Cervejeiros, levou alguns itens de sua coleção, focada em garrafas cheias. Com mais de mil garrafas, ele conta que hoje não tem se preocupado com o “update” do acervo, mas segue buscando itens  pontuais nos encontros. “São itens que a gente aprendeu a curtir e gostar, e cada um remete à alguma coisa, tem uma história. Isso é muito bacana”, conta Sady.
Com tantas opções da bebida, a Copa Sul-Americana, novidade da edição, pôde ajudar os visitantes na hora de escolher. Após todas as cervejas presentes no Festival serem avaliadas por jurados, cada estilo da bebida conheceu suas premiadas. A grande vencedora da noite foi a paulista Startup Brewing, que recebeu uma medalha de ouro na categoria IPAs, com sua Unicorn IPA, uma medalha de prata na categoria Hazy Pale Ales or IPAs, com a Unicorn NEIPA, além de levar o título de Best of Show.
Natural de Itupeva, interior de São Paulo, a empresa, como o nome revela, é uma startup de cervejarias, que além de lançar marcas próprias como a Unicorn e a UX, recebe e acelera diversos cervejeiros ciganos. Com pouco mais de um ano de existência a empresa já produz 70 mil litros ao mês.
Outra novidade da edição deste ano foi a presença de uma delegação uruguaia, composta pelas cervejarias BeerBros, Davoc, Oso Pardo e Ruca Beer. As cervejas só puderam ser degustadas por quem adquiriu mais de R$ 100 no cartão pré-pago do Festival.
Chefe da delegação, o argentino Jaime Rios, que há pouco mais de dois anos se mudou para San Carlos, no Uruguai, e viu sua experiência amadora virar negócio ao iniciar a fabricação da Ruca Beer, destacou o feedback positivo do público brasileiro, que segundo ele, “até pediu para comprar as cervejas”.
“A gente adorou a ideia de vir para cá, porque o Brasil é cerveja, e o Uruguai merecia a oportunidade de mostrar a um público tão exigente e qualificado os nossos produtos”, comemora Rios.
Além das atrações, o público também apreciou os preços praticados no Festival. Os visitantes tinham a opção de encher o copo, recebido na entrada do evento, com 150ml ou 350ml das bebidas, com preços que variavam de R$ 5 a R$ 20. "Ficamos felizes que os preços estão bem acessíveis. Dez reais em média por 350ml, para um cerveja artesanal, está bem bom", avaliou a estudante Giullia Piaia.
O engenheiro Felipe Boldrick também aprovou as opções gastronômicas da edição, que teve food trucks com hambúrgueres, comida mexicana e sushi. "As harmonizações são super boas, e os preços estão bem na média, o que permite que o pessoal experimente mais coisas. A Calavera e Stier Bier me surpreenderam bastante”, contou Boldrick.
Para o idealizador do festival, Fabrício Scalco, o público porto-alegrense tem conseguido entender cada vez mais a proposta do evento, e vê maturação ao longo dos Festivais, o que pode possibilitar futuras edições. “Muitas famílias estiveram presentes o que deixou o evento ainda mais bonito. Definitivamente consolidamos Porto Alegre como a capital Sul-Americana de Cerveja”, destaca Scalco.
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