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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2019 às 15:20

Bolsas da Europa caem com cautela global renovada diante de crises e tensões

Agência Estado
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta segunda-feira em queda, com o clima de cautela global renovado diante de crises e tensões. Enquanto a crise política na Itália persevera, com o rompimento da coalização governista, as divergências entre Estados Unidos e China aumentaram após o banco central do país asiático fixar o dólar em 7,0211 yuans, acima da marca psicológica de 7 yuans. A iminência do retorno ao poder do peronismo na Argentina e os protestos em Hong Kong intensificaram a aversão a risco. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,14%, aos 369,50 pontos.
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta segunda-feira em queda, com o clima de cautela global renovado diante de crises e tensões. Enquanto a crise política na Itália persevera, com o rompimento da coalização governista, as divergências entre Estados Unidos e China aumentaram após o banco central do país asiático fixar o dólar em 7,0211 yuans, acima da marca psicológica de 7 yuans. A iminência do retorno ao poder do peronismo na Argentina e os protestos em Hong Kong intensificaram a aversão a risco. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,14%, aos 369,50 pontos.
Investidores monitoram a crise política na Itália, que deve levar o país a novas eleições, maximizada após a moção de desconfiança em relação ao governo, protocolada no Senado do país, na sexta-feira, pelo vice-premiê Matteo Salvini. A crise política e o crescimento de sentimentos eurocéticos, no entanto, não devem levar a Itália a deixar a União Europeia. "Parece algo improvável", afirma o Stifel, em relatório divulgado a clientes.
Com as incertezas, o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, fechou em queda de 0,30%, aos 20.263,83 pontos, com o setor bancário sob pressão: o Finecobank caiu 2,26% e o Intesa Sanpaolo, 2,07%.
Nesta segunda, o Banco do Povo da China (PBoC) fixou a moeda americana em 7,0211 yuans, acima da marca psicológica de 7 yuans, ampliando as tensões cambiais com os EUA. As incertezas globais se fortaleceram, ainda, diante da possibilidade da volta do kirchnerismo ao governo argentino já em primeiro turno. Em eleições primárias, a chapa de Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, conquistou 47,66% dos votos, enquanto a candidatura do presidente Maurício Macri obteve 32,09% do total.
O mercado buscou cautela diante de tal cenário e ações de bancos, assim como em Milão, recuaram na bolsa de Londres, onde o índice FTSE 100 caiu 0,37%, aos 7.226,72 pontos. Por lá, o banco Barclays cedeu 1,59%. Perdas expressivas também foram verificadas nos papéis da Easy Jet, que perderam 2,73%, com o setor de aéreas mundialmente pressionado pelos cancelamentos de voos em Hong Kong, diante dos protestos na região. Pequim já classifica algumas repercussões dos protestos como "terrorismo".
Em Paris, o índice CAC 40 fechou em queda de 0,33%, aos 5.310,31 pontos, com o banco Société Générale caindo 2,18%. O Deutsche Bank recuou 5,27%, na bolsa de Frankfurt, onde o índice DAX 30 encerrou o pregão em baixa de 0,12%, aos 11.679,68 pontos.
O índice PSI 20, da bolsa de Lisboa, fechou em queda de 1,29%, aos 4.796,20 pontos, a mínima do dia. Já o Ibex 35, da bolsa de Madri, cedeu 0,93%, para 8.676,40 pontos.
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