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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2019 às 03:00

Dólar acumula valorização de 3,2% em agosto

Bolsa 9 de agosto

Bolsa 9 de agosto


/BOVESPA/DIVULGAÇÃO/JC
As incertezas quanto à tensão comercial entre Estados Unidos e China voltaram a pesar nos mercados acionários, e o Índice Bovespa perdeu fôlego na sexta-feira, após três altas consecutivas. Terminou o pregão em leve baixa, de 0,11%, aos 103.996 pontos. Apesar da forte turbulência dos últimos dias, o índice encerrou a semana com alta acumulada de 1,29%, na contramão das perdas dos índices norte-americanos. Mais uma vez, o mau humor do investidor foi justificado pelos sinais de que os conflitos comerciais e cambiais entre Estados Unidos e China não têm data para terminar, dadas as sucessivas declarações do presidente norte-americano, Donald Trump. Nesta sexta-feira, ele afirmou que ainda avaliaria se os Estados Unidos retomarão as rodadas de negociações com o gigante asiático.
As incertezas quanto à tensão comercial entre Estados Unidos e China voltaram a pesar nos mercados acionários, e o Índice Bovespa perdeu fôlego na sexta-feira, após três altas consecutivas. Terminou o pregão em leve baixa, de 0,11%, aos 103.996 pontos. Apesar da forte turbulência dos últimos dias, o índice encerrou a semana com alta acumulada de 1,29%, na contramão das perdas dos índices norte-americanos. Mais uma vez, o mau humor do investidor foi justificado pelos sinais de que os conflitos comerciais e cambiais entre Estados Unidos e China não têm data para terminar, dadas as sucessivas declarações do presidente norte-americano, Donald Trump. Nesta sexta-feira, ele afirmou que ainda avaliaria se os Estados Unidos retomarão as rodadas de negociações com o gigante asiático.
As quedas do Ibovespa foram puxadas pelas ações de bancos e pelos papéis de empresas ligadas a commodities. Vale ON seguiu a queda dos índices de metais e terminou o dia com perda de 3,58%, na mínima do dia, contaminando as ações de siderurgia. Nesse grupo, destaque para Usiminas PNA (-2,41%) e CSN ON (-2,01%).
Os recuos das blue chips foram amenizados, em boa parte, por papéis dos setores de consumo, utilities e energia elétrica - que compõem o grupo de setores considerados os mais rapidamente beneficiados pelo esperado aquecimento da economia. Nesse grupo, destaque para B2W ON ( 17,75%) e CVC ON ( 9,27%), ambas repercutindo aspectos positivos dos seus resultados trimestrais. "Por trás do desempenho do Ibovespa houve ações oscilando para todos os lados nesta sexta-feira, com muitos papéis reagindo a resultados trimestrais. O dia foi azedo no exterior, mas tivemos ganhos importantes entre empresas que divulgaram balanços, mostrando que estão fazendo a lição de casa e estão enxutas", disse Rafael Bevilacqua, estrategista da Levante Ideias de Investimento.
No ambiente político, o destaque da semana foi a aprovação da reforma da Previdência em segundo turno na Câmara. A avaliação unânime nas mesas de negociação é de que a aprovação da reforma já está precificada, com algum espaço para novas altas no caso de os trabalhos no Senado ocorrerem de forma acelerada. Como a reforma tributária é tida como um processo mais demorado, a tendência para os próximos dias, segundo analistas, é de aumento na atenção a indicadores econômicos.
O dólar acumulou alta de 1,26% nos últimos cinco dias, marcando a quarta semana consecutiva de valorização, de 4,09%. O movimento tem sido puxado principalmente pelo noticiário externo, sobretudo a intensificação da tensão comercial dos Estados Unidos com a China, que tem feito investidores fugirem de ativos de risco, vendendo moedas de emergentes, e buscarem proteção no dólar. No mês, o dólar já tem alta de 3,2% no mercado à vista, subindo em cinco dos sete pregões até agora. Na sessão de sexta-feira, a moeda norte-americana terminou cotada em R$ 3,9405 ( 0,33%).
A tensão comercial entre Pequim e Washington deve se intensificar antes de melhorar, segundo o banco norte-americano JPMorgan. Os estrategistas da casa recomendam posição abaixo da média de mercado ("underweigth") em moedas de emergentes, que tendem a se enfraquecer neste ambiente de aumentos de risco e de incerteza na economia mundial.
"A tensão deve prosseguir e provocar ondas de volatilidade nos mercados de moedas nas próximas semanas", avalia o estrategista de moedas em Nova Iorque do banco BBVA, Alejandro Cuadrado.
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