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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2019 às 15:02

Bolsas da Europa caem com crise política na Itália e tensões EUA-China

Agência Estado
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira em queda, com um noticiário que renovou a cautela nos mercados internacionais. Na Itália, a crise política se aprofundou após o vice-premiê Matteo Salvini defender, na quinta-feira, eleições antecipadas, diante de divisões na coalizão governamental, e nesta sexta o partido dele, a Liga, atuar para isso. Ao mesmo tempo, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que avaliará a manutenção da próxima rodada de negociações comerciais com a China, marcada para setembro. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,62%, aos 370,50 pontos.
Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta sexta-feira em queda, com um noticiário que renovou a cautela nos mercados internacionais. Na Itália, a crise política se aprofundou após o vice-premiê Matteo Salvini defender, na quinta-feira, eleições antecipadas, diante de divisões na coalizão governamental, e nesta sexta o partido dele, a Liga, atuar para isso. Ao mesmo tempo, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que avaliará a manutenção da próxima rodada de negociações comerciais com a China, marcada para setembro. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,62%, aos 370,50 pontos.
A crise política na Itália fez com que o índice FTSE MIB, da bolsa de Milão, liderasse as perdas na região, caindo 2,48% só nesta sexta-feira, aos 20.324,23 pontos, e 3,43% na semana. As principais perdas se deram entre os bancos, com o Banco Popolare caindo 9,12% e o Intesa Sanpaolo, 3,63%, em um cenário em que novas eleições "agora parecem prováveis", diz o Morgan Stanley, em relatório divulgado a clientes. Nesta sexta, a Liga protocolou no Senado moção de desconfiança contra o governo do qual faz parte, comandado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte. Salvini já se apresentou como candidato ao cargo máximo do país, em caso de eleição antecipada.
A cautela nos mercados internacionais foi amplificada após Trump colocar em xeque o próximo encontro de negociações comerciais com a China, marcado para setembro. Diante do cenário, o índice Dax 30, da bolsa de Frankfurt, da principal economia da zona do euro, fechou em queda de 1,28%, em 11.693,80 pontos. Na semana, a perda foi de 1,50%. Só a Thyssenkrupp caiu 6,79%, hoje.
Indicadores econômicos da Europa também ajudaram a pressionar os índices. O Produto Interno Bruto do Reino Unido encolheu 0,2% ante os três meses anteriores, contrariando previsão de estabilidade. Trata-se da primeira contração desde 2012. O índice FTSE 100, da bolsa de Londres, caiu 0,44%, para 7.253,85, com queda de 2,07% na semana. Por lá, Rio Tinto recuou 2,45%.
Na bolsa de Paris, o índice CAC 40 caiu 1,11%, para 5.327,92 pontos. O recuo foi de 0,58% na semana. A França divulgou que a produção industrial do país despencou 2,3% na passagem de maio para junho.
O índice Ibex 35, da bolsa de Madri, caiu 1,25%, para 8.757,80 pontos, queda de 1,57% na semana. Em Lisboa, o índice PSI 20 cedeu 1,38%, para 4.859,04, a mínima do dia, com perda de 0,91% na comparação semanal.
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