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Consumo

- Publicada em 07 de Agosto de 2019 às 03:00

Varejo deverá faturar R$ 5,6 bilhões com as vendas de Dia dos Pais em todo o Brasil

Itens de vestuário e calçados representam 12,9% dos presentes

Itens de vestuário e calçados representam 12,9% dos presentes


CLAITON DORNELLES/JC
As vendas no comércio varejista puxadas pelo Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo, deverão gerar um faturamento de R$ 5,6 bilhões, alta de 2,1% em relação às vendas registradas em 2018, já descontada a inflação, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
As vendas no comércio varejista puxadas pelo Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo, deverão gerar um faturamento de R$ 5,6 bilhões, alta de 2,1% em relação às vendas registradas em 2018, já descontada a inflação, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a entidade, será o terceiro ano seguido de crescimento nas vendas no Dia dos Pais, mas o movimento ainda não foi suficiente para levar o ritmo de faturamento aos níveis anteriores à crise. Em 2017, as vendas na data comemorativa subiram 3,6%, e, em 2018, a alta foi de 4,1%, sempre nas contas da CNC.
Se confirmada a estimativa de vendas para o Dia dos Pais, o faturamento na data comemorativa responderá por 4,5% do esperado pela CNC em todo o mês de agosto.
Além disso, a CNC estima que as vendas geradas pelo Dia dos Pais impulsionarão a contratação de funcionários temporários. A estimativa é que sejam gerados 11,9 mil postos de trabalho exclusivamente para a data. No ano passado, foram contratados 9,6 mil trabalhadores temporários.
O impulso nas vendas será puxado pelo segmento de hiper e supermercados, que deverão responder por 40,4% do total faturado, o equivalente a R$ 2,1 bilhões. Em seguida, vêm o ramo de artigos de uso pessoal e eletrodomésticos (R$ 829,1 milhões, ou 15,6% do total) e o de vestuário e calçados (R$ 683,4 milhões, ou 12,9% do total).
A CNC estima queda nos preços de televisores (-6,9%), calçados esportivos (-3,0%) e bebidas alcoólicas (-0,8%).
Já o levantamento da Boa Vista projeta uma expansão menor nas vendas de Dia dos Pais neste ano, em comparação com a data do ano passado. A área de Indicadores e Estudos Econômicos da instituição prevê uma expansão de, no máximo, 1,5% na comparação com 2018. No ano passado, a alta foi de 2,8% em relação ao ano anterior.
A projeção é baseada nas consultas realizadas no banco de dados da Boa Vista, o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e na Pesquisa Hábitos de Consumo para o Dia dos Pais 2019, também da Boa Vista, que mostra estabilidade da intenção de compras e queda do valor médio do presente em termos reais na comparação com 2018.
O Dia dos Pais, portanto, deve dar continuidade à tendência de vendas fracas observada nas datas comemorativas do primeiro semestre deste ano, informa a instituição. O movimento do comércio frustrou as expectativas do varejo tendo em vista que o alto nível de desemprego, o aumento do endividamento e a confiança reduzida estão segurando o ritmo de expansão das vendas.
A instituição destaca que a liberação de recursos das contas ativas e inativas do FGTS não deve ter impacto nas vendas do Dia dos Pais, mas que pode gerar efeitos positivos nas datas comemorativas posteriores deste ano, como o Dia das Crianças, em outubro; a Black Friday, em novembro; e o Natal, em dezembro.

Consumidores ainda não sabem como presentear

A Superdigital, fintech com foco em inclusão financeira com mais de 1 milhão de contas ativas, realizou uma pesquisa com 4,8 mil clientes entre os dias 20 e 30 de julho, que aponta que o vestuário é o item preferido para presente no próximo Dia dos Pais.
O levantamento apontou que 58,9% dos entrevistados pretendem dar presentes na data. Desses, 50,8% ainda não decidiram o que vão comprar e 27,8% pretendem comprar algum item de vestuário para o pai. Além disso, 9,2% têm a intenção de dar um celular novo de presente, enquanto 5,1% responderam que pretendem dar algum outro aparelho eletrônico e 2,3%, um livro. Outros itens citados, mas todos com menos de 1%, foram vinhos, perfumes, relógios, produtos de beleza, entre outros.

Quanto ao valor a gastar, 41,2% dos entrevistados pretendem pagar entre R$ 50,00 e
R$ 100,00, já 23,2% devem gastar até R$ 50,00, enquanto 19%, entre R$ 100,00 e R$ 200,00, e 16,6%, acima de R$ 200,00.

Entre as formas de pagamento, o débito à vista lidera com 43,2% das respostas. Em segundo lugar aparece o dinheiro com 26,5%, e, em terceiro, o cartão de crédito parcelado com 20,8%.