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Economia

- Publicada em 06 de Agosto de 2019 às 10:05

Dólar recua com realização de lucros após subir 4,87% em seis dias

Agência Estado
O dólar recua ante o real, em meio a um movimento de realização de parte dos ganhos recentes acumulados em 4,87% nas últimas seis sessões, aproveitando uma melhora aparente nesta terça-feira (6) dos mercados internacionais. Contudo, o recuo é limitado por um pano de fundo de cautela com a relação comercial instável entre os Estados Unidos e a China. Às 10h, o dólar à vista caía 0,16%, a R$ 3,9496. O dólar futuro para setembro recuava 0,58%, a R$ 3,960.
O dólar recua ante o real, em meio a um movimento de realização de parte dos ganhos recentes acumulados em 4,87% nas últimas seis sessões, aproveitando uma melhora aparente nesta terça-feira (6) dos mercados internacionais. Contudo, o recuo é limitado por um pano de fundo de cautela com a relação comercial instável entre os Estados Unidos e a China. Às 10h, o dólar à vista caía 0,16%, a R$ 3,9496. O dólar futuro para setembro recuava 0,58%, a R$ 3,960.
Mais cedo, a ata do Copom foi divulgada e a leitura dos operadores de renda fixa é que o documento reforça a percepção de que há espaço para a Selic cair mais 0,50 ponto porcentual em setembro, como no comunicado da reunião da semana passada. No entanto, o documento de hoje frustrou, ao não trazer pistas sobre o ciclo total de cortes, de acordo com alguns profissionais.
Daqui a pouco, a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em debate em Brasília (10h00) deve ser monitorada, porque poderá comentar sobre a ata.
O investidor opera ainda sob expectativa pela reforma da Previdência. Os partidos de oposição da Câmara devem decidir hoje sobre quais destaques supressivos vão apresentar no segundo turno da reforma. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse ontem que o governo concorda em incluir Estados e municípios nas mudanças previdenciárias por meio de outra Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Segundo ele, a ideia é discutir o assunto paralelamente à tramitação da reforma da Previdência no Senado, em outro texto.
Ontem (5), após ameaçar impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações da China, a partir de 1º de setembro, os Estados Unidos designaram o país asiático como "manipulador cambial". Isso porque o Banco do Povo da China (PBoC), o banco central chinês, permitiu que a moeda local perdesse valor e atingisse a barreira psicológica de sete yuans por dólar, valor que não era registrado desde 2008. A China confirmou oficialmente também que suspenderá a compra de novos produtos agrícolas americanos. Hoje, por enquanto, prevalece uma trégua na retórica bilateral.
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