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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2019 às 18:22

Ibovespa cai 2,51% com aversão ao risco no mercado internacional

Deterioração das relações comerciais entre Estados Unidos e China derrubaram os preços das commodities

Deterioração das relações comerciais entre Estados Unidos e China derrubaram os preços das commodities


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
A onda de aversão ao risco no mercado internacional não poupou a bolsa brasileira e o Índice Bovespa por pouco não perdeu o suporte psicológico dos 100 mil pontos, conquistado em junho, nesta segunda-feira (5). Novos sinais de deterioração das relações comerciais entre Estados Unidos e China derrubaram os preços das commodities e as bolsas de Nova Iorque em mais de 3%, sem deixar chance para os papéis de países emergentes. Com isso, o Ibovespa fechou aos 100.097,75 pontos, em queda de 2,51%.
A onda de aversão ao risco no mercado internacional não poupou a bolsa brasileira e o Índice Bovespa por pouco não perdeu o suporte psicológico dos 100 mil pontos, conquistado em junho, nesta segunda-feira (5). Novos sinais de deterioração das relações comerciais entre Estados Unidos e China derrubaram os preços das commodities e as bolsas de Nova Iorque em mais de 3%, sem deixar chance para os papéis de países emergentes. Com isso, o Ibovespa fechou aos 100.097,75 pontos, em queda de 2,51%.
A queda foi praticamente generalizada entre as 66 ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa. As exceções foram Marfrig ON (+1,03%) e IRB Brasil Re ON (+0,14%). Profissionais nas mesas de renda variável relataram que as vendas foram claramente comandadas por investidores estrangeiros, tendo os brasileiros como principal contrapartida. Depois de terem retirado R$ 6,5 bilhões da B3 em julho, o investidor não-residente iniciou agosto no mesmo ritmo. Segundo dados da B3, no dia 1º o saldo líquido indicou saída de mais R$ 826,384 milhões.
"Não havia como o Ibovespa resistir ao movimento global, que foi bastante forte. Os índices setoriais das bolsas americanas registraram quedas expressivas ao longo da tarde, principalmente o financeiro e o de energia. Os pares brasileiros acompanharam e por isso vimos perdas tão fortes em Petrobras e Vale", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da Renascença Corretora.
Os mercados amanheceram estressados depois que a China deixou o dólar romper a marca psicológica dos 7 yuans, o que não ocorria desde 2008. Em consequência, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o país de "manipulação cambial". À tarde, Trump disse no Twitter que a "histórica" manipulação cambial da China é uma prova de que os americanos não estão pagando pelas tarifas impostas sobre importações chinesas. Ele voltou a acusar o governo chinês de utilizar manipulação do yuan e práticas comerciais injustas para "roubar negócios e fábricas, prejudicar os empregos, diminuir os salários e prejudicar os preços cobrados pelos fazendeiros" nos EUA.
Em queda firme desde a abertura, o Ibovespa atingiu a mínima do dia às 16h09, aos 99.630,09 pontos (-2,96%). Naquele momento, as bolsas americanas ampliavam as perdas para além dos 3%, depois de o governo da China divulgar comunicado ameaçando adotar uma "suspensão de novas compras de produtos agrícolas dos EUA por companhias chinesas".
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