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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2019 às 09:57

Dólar abre em alta e supera R$ 3,93 com tensão comercial e reforma da Previdência no radar

Agência Estado
O dólar segue em alta no mercado doméstico nesta segunda-feira (5) e já superou os R$ 3,930. O investidor opera sob cautela pelo acirramento da tensão comercial sino americano em meio a expectativas de votação do segundo turno da reforma da Previdência, na Câmara, nos próximos dias.
O dólar segue em alta no mercado doméstico nesta segunda-feira (5) e já superou os R$ 3,930. O investidor opera sob cautela pelo acirramento da tensão comercial sino americano em meio a expectativas de votação do segundo turno da reforma da Previdência, na Câmara, nos próximos dias.
Às 9h40min, o dólar à vista subia 1,12%, a R$ 3,9351. O dólar futuro para setembro estava em alta de 1,27%, aos R$ 3,9435. A taxa do cupom do dólar casado estava em 8,40 pontos, dentro da normalidade por enquanto, disse um operador de uma corretora.
Depois de quase 20 dias de recesso, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou oito sessões de plenário para discussão e votação em segundo turno da reforma entre amanhã e quinta-feira. Na máxima até o momento, o dólar à vista atingiu R$ 3,9346 (+1,11%), maior valor intraday desde a sessão de 31 de maio de 2019 (a R$ 3,9983).
O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou mais cedo, em entrevista à rádio CBN, que há um esforço para votar a reforma da Previdência em segundo turno nesta terça-feira.
Ao ser questionado sobre o clima na Câmara, caso Estados e municípios sejam reincluídos no texto da reforma no Senado, o líder não cravou uma posição, ao dizer que isso dependerá da "mobilização dos líderes". Vitor Hugo pontuou, no entanto, que a inclusão dos entes da federação no texto significaria uma economia adicional de cerca de R$ 350 bilhões, o que seria positivo para as contas do País como um todos.
O primeiro turno da proposta foi aprovado no dia 12 de julho pela Câmara e incluiu mudanças que suavizaram as regras para homens, mulheres, professores e policiais. Até o momento, a economia total esperada com a reforma em dez anos chega a R$ 933,5 bilhões.
Na China, pela primeira vez desde 2008, o dólar ultrapassou hoje a barreira psicológica de 7 yuans. No mercado em Hong Kong (offshore), a moeda americana chegou a ser cotada a 7,1125 yuans, enquanto no mercado onshore o dólar subiu para 7,0357 yuans na máxima do pregão até o momento.
A medida responde à ameaça dos Estados Unidos de impor tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações da China, a partir de 1º de setembro.
Mais cedo, o presidente norte-americano, Donal Trump, disse que a China desvalorizou sua moeda a nível histórico e que isso é 'manipulação cambial'.
Na semana há ainda outros condutores para os negócios, como a ata do Copom (terça-feira), o IPCA de julho (quinta-feira) e vendas no varejo de junho (quarta-feira).
Pesquisa Focus divulgada nesta manhã trouxe um redução da projeção para a Selic de 2019 de 5,50% para 5,25% ao ano. Para 2020, a estimativa segue em 5,50%. As projeções para IPCA 2019 e 2020 permaneceram em 3,80% e 3,90%, respectivamente. A projeção para IPCA 2019 atualizada nos últimos 5 dias passou de 3,80% para 3,77%. A estimativa para crescimento do PIB em 2019 seguiu em 0,82% e, para 2020, em 2,10%.
A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano seguiu em R$ 3,75, ante R$ 3,80 de um mês atrás. Para o próximo ano, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 3,80, igual ao verificado quatro pesquisas atrás.
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