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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2019 às 09:48

Mercado reduz projeção da taxa básica de juros para 5,25% no fim de 2019

Agência Estado
Na esteira do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira (5) que a mediana das previsões para a Selic em 2019 passou de 5,50% para 5,25% ao ano. Há um mês, estava em 5,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 5,50% ao ano, ante 6,00% de quatro semanas atrás.
Na esteira do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na semana passada, os economistas do mercado financeiro alteraram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira (5) que a mediana das previsões para a Selic em 2019 passou de 5,50% para 5,25% ao ano. Há um mês, estava em 5,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 5,50% ao ano, ante 6,00% de quatro semanas atrás.
No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,00%, ante 7,50% de um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 7,00%, ante 7,50% de quatro semanas antes.
Na semana passada, o Copom anunciou o corte da Selic de 6,50% para 6,00% ao ano. Foi a primeira queda após 16 encontros em que o colegiado manteve a taxa básica estável. Ao justificar a decisão, o BC reconheceu uma evolução no cenário básico e no balanço de riscos para a inflação. Além disso, sinalizou que devem ocorrer cortes adicionais da taxa. As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020 - dentro das metas estabelecidas para esses anos.
No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 foi de 5,50% para 5,13% ao ano, ante 5,50% de um mês antes. No caso de 2020, passou de 5,63% para 5,38%, ante 6,00% de quatro semanas atrás.
A projeção para o fim de 2021 no Top 5 foi de 7,25% para 7,00%. Há um mês, estava em 7,25%. Para 2022, a projeção do Top 5 permaneceu em 7,00% ao ano, igual a um mês antes.

Alta do PIB de 2019 fica em 0,82%

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 seguiu em 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era a mesma. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,20%.
No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.
No Focus de hoje, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,50% para 0,23%. Há um mês, estava em 0,70%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3,00% para 2,75%, ante 3,00% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,05% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,10%. Para 2020, a expectativa foi de 58,30% para 58,70%, ante 58,30% de um mês atrás.

IPCA para 2019 permanece em 3,80%

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA o índice oficial de preços em 2019 e 2020. O Relatório de Mercado Focus mostra que a mediana para o IPCA este ano seguiu com alta de 3,80%. Há um mês, estava no mesmo patamar. A projeção para o índice em 2020 permaneceu em 3,90%. Quatro semanas atrás, estava em 3,91%.
O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permaneceu em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.
A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).
As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019 e 3,9% em 2020. Elas constaram no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgado na semana passada. Na ocasião, o colegiado reduziu a Selic (a taxa básica de juros) de 6,50% para 6,00% ao ano.
No Focus de desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 passou de 3,81% para 3,82%. Para 2020, a estimativa do Top 5 seguiu em 3,93%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,72% e 4,00%, nesta ordem.
No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,80%, ante 3,75% de um mês atrás. A projeção para 2022 no Top 5 permaneceu em 3,80%, ante 3,75% de quatro semanas antes.
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