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Economia

- Publicada em 04 de Agosto de 2019 às 19:53

CMPC aposta em inovação para setor florestal

Companhia mantém laboratórios para melhoramento genético

Companhia mantém laboratórios para melhoramento genético


/CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
Roberta Mello
Seja através do melhoramento genético de cada muda de árvore plantada ou do modelo logístico para o escoamento da produção, o grupo chileno CMPC vem apostando fortemente na utilização de novas tecnologias e soluções de infraestrutura. O objetivo é garantir ganhos em produtividade e eficiência nos processos, além de tornar a atividade mais segura e sustentável.
Seja através do melhoramento genético de cada muda de árvore plantada ou do modelo logístico para o escoamento da produção, o grupo chileno CMPC vem apostando fortemente na utilização de novas tecnologias e soluções de infraestrutura. O objetivo é garantir ganhos em produtividade e eficiência nos processos, além de tornar a atividade mais segura e sustentável.
A produção no Brasil já é altamente mecanizada, superando inclusive a chilena em muitos aspectos. O transporte hidroviário feito através de barcaça da produção de celulose da planta de Guaíba até o porto do Rio Grande é considerado símbolo de como o uso de soluções inovadoras pode trazer benefícios. A CMPC utiliza a barcaça também para transportar madeira do porto de Pelotas até a cidade de Guaíba.
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Conforme a companhia, por meio de investimentos em transporte hidroviário, nos últimos anos, estão sendo retirados diariamente das rodovias mais de 280 caminhões, já que a viagem de uma barcaça de madeira equivale à redução de 80 caminhões, e uma de celulose, à diminuição da circulação de 200 caminhões nas estradas. A redução é de cerca de 74 mil viagens de caminhões por ano.
Mesmo assim, a empresa segue investindo fortemente em infraestrutura. Para este ano, a CMPC confirma a expectativa de investimento em bens de capital (Capex) de R$ 170 milhões apenas no Rio Grande do Sul. O valor está destinado à realização de melhorias de processo e de gestão, assinala o diretor-geral da operação no Brasil, Mauricio Harger.
Em torno de R$ 50 milhões já têm endereço certo. Esse valor está empenhado em uma obra de ampliação dos instrumentos de controle ambiental da empresa no Estado, que compreende a implantação de um sistema de drenagem automatizado. A obra custará R$ 100 milhões e é realizada ao longo de 2019 e 2020, devendo ser entregue no início de 2021.
Além disso, a companhia mantém laboratórios completos para melhoramento genético e controle de pragas, e parques industriais altamente robotizados. "Nos laboratórios, as amostras são analisadas e são avaliadas as características da terra, a condição climática para que seja plantado o 'clone' perfeito para aquele local", explica Harger, salientando que a CMPC é a oitava sócio da empresa de Guaíba e, por isso, mantém um vasto banco de dados das terras.
Atualmente, a companhia conta com 912 diferentes terrenos e está presente em 62 cidades gaúchas. Ao todo, são 325,420 mil hectares, sendo 170 mil voltados ao plantio de eucaliptos e o restante destinado à área de preservação permanente e para a reserva legal.
O plano de expansão das terras em produção no Brasil não é o foco no momento, conforme os dirigentes da organização. Porém a direção da companhia no Chile admite que o Brasil segue sendo um importante espaço de negócios e deve ser o alvo de investimentos futuros.
A reportagem fez parte de um grupo de jornalistas brasileiros que esteve no País andino a convite da empresa para visitar plantas produtivas, a sede da empresa na capital chilena, Santiago, e o novo edifício corporativo localizado em Los Angeles. Construído em madeira de plantações da empresa, o prédio foi inaugurado em março deste ano e conta com 203 metros de comprimento e 16 metros de largura, e busca promover esse tipo de construção na América Latina.
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