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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2019 às 18:38

Ibovespa sobe 0,54% com ajuda de Petrobras em dia de aversão ao risco no exterior

Papéis da petroleira subiram em razão dos números positivos de seu resultado trimestral

Papéis da petroleira subiram em razão dos números positivos de seu resultado trimestral


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
A escalada das ações da Petrobras impediu o Índice Bovespa de ceder à aversão ao risco que derrubou bolsas de valores em todo o mundo nesta sexta-feira (2). Os papéis da petroleira subiram em razão dos números positivos de seu resultado trimestral e contribuíram em grande parte para a alta de 0,54% do índice, que fechou aos 102.673,68 pontos. No exterior, a frustração das expectativas de entendimento nas relações comerciais entre Estados Unidos e China continuou a incentivar o investidor a fugir dos ativos de risco.
A escalada das ações da Petrobras impediu o Índice Bovespa de ceder à aversão ao risco que derrubou bolsas de valores em todo o mundo nesta sexta-feira (2). Os papéis da petroleira subiram em razão dos números positivos de seu resultado trimestral e contribuíram em grande parte para a alta de 0,54% do índice, que fechou aos 102.673,68 pontos. No exterior, a frustração das expectativas de entendimento nas relações comerciais entre Estados Unidos e China continuou a incentivar o investidor a fugir dos ativos de risco.
Petrobras ON e PN terminaram o dia com ganhos de +3,03% e +3,59%, um dia depois de a estatal ter anunciado números fortes no seu balanço. A recuperação dos preços do petróleo também ajudou a impulsionar os papéis. As altas foram um importante contraponto à queda de 1,16% da Vale, por exemplo, que acompanhou a forte desvalorização do minério de ferro no mercado chinês, em meio às ameaças de tarifação feitas entre Estados Unidos e China.
"As declarações de Donald Trump no sentido de promover nova taxação a produtos da China retiraram do cenário a perspectiva de que os dois países pudessem voltar a conversar direito. É algo que preocupa, porque não é algo trivial e a reação nos mercados é sempre muito imediata", disse Victor Beyruti, da equipe de análise da Guide Investimentos.
Beyruti afirma que um dos temores é que os mercados internacionais voltem a apresentar volatilidade e desempenho negativo semelhante ao do mês de maio, quando as bolsas de Nova York registraram quedas de até 7% no período, sob o temor da guerra comercial. "Não que esse desempenho vá se repetir em agosto, mas é algo com potencial para atrapalhar o mercado brasileiro, que até quinta apontava para a retomada dos 104 mil pontos", afirma.
O analista Glauco Legat, da Necton Corretora, chama a atenção para a discrepância entre as ações do mercado brasileiro, que levaram o índice de small caps a terminar julho com ganho de 6,4%, muito acima do 0,84% do Ibovespa. "É uma evidência de que há uma perspectiva melhor para ações ligadas ao mercado interno, enquanto os papéis de exportadoras estão mais sujeitos ao exterior. A exceção são os bancos, que embora estejam ligados à economia doméstica, estão em um contexto de pressão estrutural, com maior competitividade", afirmou.
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