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Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2019 às 19:09

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda após EUA anunciarem novas tarifas sobre China

Os índices chegaram a oscilar durante o dia, mas se firmaram no negativo após tarifas a importações chinesas

Os índices chegaram a oscilar durante o dia, mas se firmaram no negativo após tarifas a importações chinesas


SPENCER PLATT/GETTY IMAGES/AFP/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque encerraram a sessão em baixa nesta quinta-feira (1). Os índices chegaram a oscilar durante o dia, mas se firmaram no negativo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas.
As bolsas de Nova Iorque encerraram a sessão em baixa nesta quinta-feira (1). Os índices chegaram a oscilar durante o dia, mas se firmaram no negativo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre US$ 300 bilhões em importações chinesas.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,05%, aos 26.583,42 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,79% para 8.111,12 pontos e o S&P 500 caiu 0,90% para 2.953,56 pontos, novamente abaixo da marca psicológica de 3 mil pontos.
As perdas do pregão foram lideradas pelos setores financeiro e de energia, que perderam 2,32% e 2,28%, respectivamente, no S&P 500. Entre as baixas, tiveram destaque os bancos Citigroup (-3,95%), Bank of America (-3,88%), Goldman Sachs (-3,87%) e Morgan Stanley (-3,66%), bem como as petrolíferas Chesapeake (-8,84%), ExxonMobil (-2,56%) e Chevron (-1,93%), pressionadas pelo recuo de quase 7% do petróleo.
Também houve recuo expressivo no setor industrial, que caiu 1,98% no S&P 500, com forte queda da Caterpillar (-3,71%), General Electric (-3,54%) e Boeing (-2,02%). Entre outras ações importantes, Apple recuou 2,16%.
Ao anunciar as tarifas, Trump argumentou que a rodada de negociações em Xangai nesta semana foi improdutiva e que o presidente Xi Jinping "não está agindo rápido o bastante" para cumprir sua promessa de comprar produtos agrícolas americanos, além de acusar novamente a China de desvalorizar artificialmente o yuan.
Para os analistas Joseph Lupton e Olya Borichevska, do JPMorgan, com a ameaça das tarifas, persistem os riscos de novos choques geopolíticos à economia mundial. "Mesmo que o impacto destas novas tarifas seja modesto, elas têm o potencial de impactar negativamente o sentimento já fraco das empresas e prejudicar substancialmente o crescimento global", avaliam.
A decisão veio no dia seguinte ao corte de 25 pontos-base da taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que ocorreu em meio a crescentes pressões de Trump por maior acomodação monetária nos EUA. Antes do anúncio das tarifas, o diretor do Conselho de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, havia defendido a política comercial do governo e criticado os "juros altos" do Fed durante entrevista à Fox Business.
"A chance de maior relaxamento monetário por bancos centrais, incluindo o Fed, aumentou com as novas tarifas", afirma a estrategista da BK Asset Management, Kathy Lien. Segundo a especialista, o anúncio das tarifas contribuiu para materializar as preocupações generalizadas sobre o crescimento global e as tensões comerciais.
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