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Eventos

- Publicada em 30 de Julho de 2019 às 21:37

Construsul contrasta com passos lentos da construção

Espaço teve crescimento de 12% nesta edição, devido à expansão de estantes e novos participantes

Espaço teve crescimento de 12% nesta edição, devido à expansão de estantes e novos participantes


/CLAITON DORNELLES/JC
A 22ª Construsul - Feira Internacional da Construção, que teve início ontem, junto ao centro de eventos da Federação das Indústrias (Fiergs), parece andar na contramão do setor imobiliário no Estado. Os corredores movimentados da feira, que neste ano teve expansão no número de expositores, contrasta com a retração das obras e lançamentos no Rio Grande do Sul. E, assim, a feira demonstra o otimismo de dias melhores.
A 22ª Construsul - Feira Internacional da Construção, que teve início ontem, junto ao centro de eventos da Federação das Indústrias (Fiergs), parece andar na contramão do setor imobiliário no Estado. Os corredores movimentados da feira, que neste ano teve expansão no número de expositores, contrasta com a retração das obras e lançamentos no Rio Grande do Sul. E, assim, a feira demonstra o otimismo de dias melhores.
A feira teve crescimento de área 12% em razão de ampliação de estandes de expositores já tradicionais e cerca de 15 novos participantes segundo presidente da Construsul, Paulo Richter. Ao todo o evento reúne 318 empresas participantes, entre fornecedores do setor, indústrias e prestadores de serviços. Expositores e organizadores, apesar do cenário econômico incerto, ainda apostando na recuperação dos negócios entre o segundo semestre de 2019 e o primeiro de 2020.
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"Gostaríamos que o setor estivesse caminhando, mas infelizmente está em ritmo de espera. Para que se façam investimentos de longo prazo, como é preciso no setor de construção, é necessário um horizonte melhor definido e diferentes setores políticos atuando conjuntamente", observa Richter.
No momento, a construção civil no Estado ainda trabalha com retração no primeiro semestre deste ano, de acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon/RS), Aquiles Dal Molin Júnior. Apesar de o sindicato não ter números de lançamentos no setor imobiliário desde o final de 2018, em razão de mudanças que estão em andamento para a confecção de novos levantamentos, Dal Molin diz que o número de contratações e demissões mostram o desaquecimento. Enquanto no Brasil o número de empregos formais cresceu 2,92% nos primeiros seis meses de 2019, no Rio Grande do Sul houve queda de 6,56%.
"Estamos na expectativa de que no final do ano o setor comece a dar sinais de melhorias no Rio Grande do Sul, e crescimento mesmo só no ano que vem. O maior potencial está especialmente em imóveis menores, de um quarto, e para investidores interessados em locações temporárias pelo aplicativo Airbnb, por exemplo, como próximo de universidades e até hospitais, um importante polo de serviços na Capital, por exemplo", diz Dal Molin.
Entre as regiões que devem puxar a retomada do crescimento são aqueles mais fortes no agronegócios, como Passo Fundo, e Caxias do Sul, diz o empresário. Na região Norte seriam reflexo direto do agronegócio, e, na Serra, uma reação indireta, já que a região tem boa parte de suas vendas da indústria metalmecânica voltadas ao campo. Outra perspectiva que pode começar a mudar o cenário de retração, avalia o secretário estadual de Obras e Habitação, José Luiz Stédile, é uma melhor definição de diferentes políticas federais, que deem mais estabilidade ao país e também estimulem a economia.
"Uma das perspectivas que temos diretamente envolvendo o segmento da construção civil é de que o governo federal libere R$ 1 bilhão para obras no Estado, o que já foi anunciado. Como temos 1,6 mil loteamentos esperando por recursos para serem regularizados em todo o Estado, isso seria um aporte importante", explica Stédile.

A feira

Onde: Centro de Eventos da Fiergs, na Capital
Quando: até dia 2 de agosto, das 13h às 20h
Informações e inscrições: