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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2019 às 11:23

Cielo faz investida no varejo e cogita banco para o futuro

Por enquanto, empresa de maquininhas está testando uma linha de crédito para seus clientes

Por enquanto, empresa de maquininhas está testando uma linha de crédito para seus clientes


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou nessa quarta-feira (24) que a abertura de um banco próprio é uma questão para o futuro da empresa de maquininhas. "O comportamento, ao longo do tempo, tem de ser de autonomia para atuar de forma competitiva neste mercado", disse, após a divulgação dos resultados do trimestre. "As adquirentes (empresas que capturam transações do cartão) estão montando bancos e estrutura de financiamento", disse ele. Ao ser questionado sobre se a Cielo vai estruturar banco próprio, ele respondeu: "Isso é coisa para o futuro".
O presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou nessa quarta-feira (24) que a abertura de um banco próprio é uma questão para o futuro da empresa de maquininhas. "O comportamento, ao longo do tempo, tem de ser de autonomia para atuar de forma competitiva neste mercado", disse, após a divulgação dos resultados do trimestre. "As adquirentes (empresas que capturam transações do cartão) estão montando bancos e estrutura de financiamento", disse ele. Ao ser questionado sobre se a Cielo vai estruturar banco próprio, ele respondeu: "Isso é coisa para o futuro".
Por enquanto, a empresa está testando uma linha de crédito para seus clientes. Os empréstimos serão concedidos com base no fluxo dos pagamentos que eles têm a receber, o chamado crédito fumaça. O potencial é de R$ 1 bilhão em 12 meses. Até o momento, a companhia já liberou R$ 40 milhões, mas o produto ainda está em fase piloto.
A Cielo reforçou mais uma vez a atuação entre os pequenos empreendedores, anunciando que, a partir da semana que vem, terá uma nova opção de maquininha para esse público. Batizada de Cielo Mini Zip, o equipamento terá conexão com redes de telefonia celular. "O único caminho é a Cielo ser cada vez mais digital", disse.
Caffarelli afirmou ainda que a companhia está voltada a inverter o perfil da sua base de clientes, que hoje tem predominância das grandes contas. Atualmente, esse público responde por 60%, ficando o varejo com os outros 40%. Essa afirmação agradou o mercado e fez com que as ações da empresa subissem.
Em junho, segundo ele, o segmento de varejo, que abrange empreendedores a lojistas com faturamento anual de até R$ 15 milhões, apresentou crescimento anual no mesmo ritmo das grandes contas.
No dia, as ações da Cielo tiveram alta de quase 13%. Mas não foi por conta do resultado trimestral. Controlada por Bradesco e Banco do Brasil, a companhia teve lucro líquido de R$ 431 milhões no segundo trimestre, cifra 33,3% menor que a vista um ano antes, de R$ 646 milhões. A geração de caixa da Cielo ficou em R$ 748 milhões no segundo trimestre, queda de 34,7% em um ano.
Glauco Legat, analista da Necton Corretora, disse que olhando friamente os números divulgados pela companhia, não há motivo para otimismo. Segundo ele, porém, a Cielo está se reinventando, tentando brigar com os novos entrantes, e que a fala de Caffarelli sobre a base de clientes, trouxe otimismo.
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