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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2019 às 18:44

Diretoria da ANTT aprova suspensão da nova tabela de fretes

Nova tabela para cálculo do frete mínimo foi criticada pelos caminhoneiros, que ameaçavam iniciar uma greve

Nova tabela para cálculo do frete mínimo foi criticada pelos caminhoneiros, que ameaçavam iniciar uma greve


PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO/JC
Agência Estado
A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a suspensão da nova tabela de fretes, até que seja resolvido o "impasse com o setor". A decisão foi aprovada por unanimidade nesta tarde de segunda-feira (22), após o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, informar, pela manhã, que ela seria revogada. Com a decisão, a tabela anterior, referente ao ano passado, volta a vigorar. Uma nova reunião com os caminhoneiros está prevista para quarta-feira (24).
A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a suspensão da nova tabela de fretes, até que seja resolvido o "impasse com o setor". A decisão foi aprovada por unanimidade nesta tarde de segunda-feira (22), após o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, informar, pela manhã, que ela seria revogada. Com a decisão, a tabela anterior, referente ao ano passado, volta a vigorar. Uma nova reunião com os caminhoneiros está prevista para quarta-feira (24).
Publicada na quinta-feira passada (18), a nova tabela para cálculo do frete mínimo foi criticada pelos caminhoneiros, que ameaçavam iniciar uma greve - a exemplo do que ocorreu em maio no ano passado. A resolução revogada tinha entrado em vigor no sábado (20). Ela foi criada em conjunto com o grupo de pesquisa e extensão em logística agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, e estabeleceu regras gerais, metodologia e coeficientes dos pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado, por eixo carregado.
A suspensão da nova tabela, segundo a diretoria da ANTT, considerou "notícias iminentes de greve de caminhoneiros" e a "insatisfação de parcela significativa" da categoria. O órgão regulador levou em conta a necessidade de "evitar dano irreparável ou de difícil reparação", como "prejuízos econômicos em paralisações" e a redução da "instabilidade no setor de cargas".
"A agência reitera o compromisso com todos os envolvidos de manter um diálogo constante, a fim de buscar um consenso no setor de transporte rodoviário de cargas, e pretende ampliar o debate sobre a matéria", informou a ANTT.
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