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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2019 às 09:43

Bolsas da Ásia fecham em queda atentas ao Fed e de olho nas eleições no Japão

Agência Estado
Os principais indicadores acionários asiáticos encerraram a sessão desta segunda-feira (22) em baixa diante de um novo dia marcado pela expectativa quanto a reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta semana, e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima. Enquanto isso, os agentes observaram o primeiro dia de negócios da Shanghai Stock Exchange's STAR Market, ou apenas STAR, destinada a empresas de alta tecnologia.
Os principais indicadores acionários asiáticos encerraram a sessão desta segunda-feira (22) em baixa diante de um novo dia marcado pela expectativa quanto a reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), nesta semana, e do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na próxima. Enquanto isso, os agentes observaram o primeiro dia de negócios da Shanghai Stock Exchange's STAR Market, ou apenas STAR, destinada a empresas de alta tecnologia.
Inspirada na Nasdaq, a STAR será voltada para empresas de tecnologia que desempenham um papel importante nos planos de desenvolvimento do governo chinês. A tendência é de volatilidade nestes primeiros dias, enquanto os negócios são digeridos pelos investidores. "Inicialmente, pode haver desequilíbrios no trading entre oferta e demanda e o mercado deve olhar para as flutuações de forma razoável", disse o vice-gerente geral da Bolsa de Valores de Xangai, Liu Ti. A STAR começa com 25 empresas listas, das quais um fabricante estatal de controles ferroviários responde pela maior parte de valor de mercado.
Ainda em solo chinês, o índice Xangai Composto encerrou o pregão em queda de 1,27%, com 2.886,97 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzen Composto recuou 1,8%, para 1.532,43 pontos. Na Bolsa de Seul, o índice Kospi cedeu 0,05%, para 2.093,34 pontos e, em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em baixa de 1,37%, para 28.371,26 pontos.
No Japão, os investidores digeriram os resultados da eleição legislativa do país, que resultou em um fortalecimento da coalizão governista do primeiro-ministro Shinzo Abe. "Com a maioria assegurada nas duas casas do Parlamento, o poder político de Abe deve permanecer forte até o final de seu mandato, em setembro de 2021", disseram os economistas Takuji Aida e Arata Oto, do Société Générale. Para eles, a coalizão governista poderá continuar a implementar a "Abenomics" e, assim, o governo deve avançar com o aumento de impostos sobre o consumo em outubro, "mas provavelmente mais por motivos políticos do que econômicos". Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,23%, para 21.416,79 pontos.
No noticiário macroeconômico, em um dia esvaziado de indicadores, os agentes voltaram a se atentar à política do Fed à medida que crescem as chances de uma redução de 25 pontos-base nos juros na próxima semana, o que seria um corte preventivo das taxas pelo banco central americano. A reunião do BCE também é aguardada pelos investidores, que esperam pelo anúncio de novas medidas de estímulo pela autoridade monetária da zona do euro.
Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 encerrou a sessão com queda de 0,14%, aos 6.691,20 pontos. Por lá, o setor imobiliário pesou contra o principal indicador da Bolsa de Sydney, seguido por papéis de importantes bancos, como o Commonwealth Bank. Ainda assim, as ações do National Austrália Bank chegaram ao fim do pregão em alta de 0,18% após a nomeação de um novo presidente-executivo.
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