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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2019 às 03:00

Ibovespa cai 1,21%; dólar vai a R$ 3,74

Os ajustes nos ativos americanos, em meio às discussões sobre a política monetária dos Estados Unidos, potencializaram o movimento de realização de lucros na B3 e o Índice Bovespa teve queda firme na sexta-feira, 19, voltando a oscilar abaixo do patamar dos 104 mil pontos. Por aqui, a agenda esvaziada manteve os investidores na expectativa pelo anúncio de medidas de estímulo à economia, enquanto aguardam a retomada da tramitação da reforma da Previdência. O resultado da sexta-feira foi uma queda de 1,21% do Ibovespa, que fechou aos 103.451 pontos, próximo da mínima do dia.
Os ajustes nos ativos americanos, em meio às discussões sobre a política monetária dos Estados Unidos, potencializaram o movimento de realização de lucros na B3 e o Índice Bovespa teve queda firme na sexta-feira, 19, voltando a oscilar abaixo do patamar dos 104 mil pontos. Por aqui, a agenda esvaziada manteve os investidores na expectativa pelo anúncio de medidas de estímulo à economia, enquanto aguardam a retomada da tramitação da reforma da Previdência. O resultado da sexta-feira foi uma queda de 1,21% do Ibovespa, que fechou aos 103.451 pontos, próximo da mínima do dia.
A queda foi generalizada entre as blue chips, mas se destacou entre as ações do setor financeiro, onde as perdas superaram 2% na maioria dos papéis. Grupo de maior peso na composição do Ibovespa, as ações dos bancos contaram ainda com alguma influência de notícia de que o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci teria dito à Polícia Federal que bancos fizeram repasses de R$ 50 milhões ao PT em troca de favores nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. Os bancos citados negaram irregularidades nas doações.
"O principal fator do dia foram as discussões sobre política monetária dos Estados Unidos, com os mercados reagindo aos sinais emitidos pelos dirigentes do Fed. Hoje o mercado brasileiro aproveitou um pouco o sinal negativo das Bolsas em Nova Iorque para realizar lucros acumulados desde maio. Desde aquele mês, houve poucos momentos de respiro na trajetória de alta do Ibovespa", disse Felipe Silveira, analista da Coinvalores.
Lá fora, o principal movimento foi de correção dos efeitos causados pela fala "dovish" de ontem do presidente da distrital do Fed de Nova Iorque, John Williams, que teria acenado com um corte de 0,5 ponto porcentual nas taxas básicas dos EUA. Além do "desmentido" do Fed, que afirmou que a fala de Williams foi "acadêmica", hoje outros dois dirigentes com voto nas reuniões do BC americano fizeram discursos mais compatíveis com uma elevação de 0,25 ponto nas taxas dos fed funds. Em Wall Street, todos os principais índices fecharam em baixa, devolvendo os ganhos da véspera, obtidos sob efeito das declarações de Williams.
Mesmo com a queda de sexta-feira, o Ibovespa acumula alta de 2,46% em julho. No ano, o ganho chega a 17,71%. Ainda assim, as retiradas de recursos externos da Bolsa continuam. Na última quarta-feira, 17, os investidores estrangeiros retiraram R$ 182,114 milhões da B3, levando o acumulado de julho a um saldo líquido negativo de R$ 1,888 bilhão.
Na análise por ações, destaque para Itaú Unibanco PN (-2,60%), Bradesco PN (-2,26%) e units do Santander (-2,59%).
Em uma semana marcada por baixo volume de negócios e agenda local fraca, o dólar acumulou alta de 0,20% e fechou a sexta-feira em R$ 3,7458. No mês, o dólar recua 2,46% e o real é uma das divisas que mais ganha valor perante a moeda americana. Apesar da alta da semana passada, estrategistas de moedas ainda veem potencial de valorização do real pela frente, sobretudo quando o Congresso voltar do recesso e a reforma da Previdência avançar.
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