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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2019 às 16:04

Confiança do industrial gaúcho volta a crescer após cinco meses de queda

 Esse é o primeiro aumento desde janeiro, pois entre fevereiro e junho houve recuo de 12,5 pontos

Esse é o primeiro aumento desde janeiro, pois entre fevereiro e junho houve recuo de 12,5 pontos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Pesquisa da Federação das Indústrias do RS (Fiergs) indica uma mudança na percepção do setor a menos de cinco meses do fim do ano. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) subiu pela primeira vez, em julho, após cinco meses consecutivos de queda, informou a entidade nesta quinta-feira (18).
Pesquisa da Federação das Indústrias do RS (Fiergs) indica uma mudança na percepção do setor a menos de cinco meses do fim do ano. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS) subiu pela primeira vez, em julho, após cinco meses consecutivos de queda, informou a entidade nesta quinta-feira (18).
O ICEI-RS passou de 55,8 pontos para 56,1 - acima de 50 pontos indica que os empresários estão confiantes. A Fiergs observou que a leve melhora está relacionada exclusivamente com a expectativa dos empresários para o futuro. Ou seja, "as condições atuais seguem deterioradas".
“O resultado reflete, por um lado, a crise na nossa economia no final desse segundo trimestre. Mas, ao mesmo tempo, projeta melhora ao longo dos próximos seis meses do ano, otimismo resultante da aprovação da Reforma da Previdência no primeiro turno na Câmara dos Deputados”, explica o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
O Índice de Expectativa (IE) para os meses que faltam em 2019 cresceu 1,1 ponto, subindo a 60,8. A federação lembrou que foi também o primeiro aumento desde janeiro. Fevereiro e junho tiveram recuo de 12,5 pontos.
Os empresários gaúchos ficaram mais otimistas em relação ao futuro da economia brasileira (de 56,6, em junho, para 57,9 pontos) e da sua empresa (de 61,2 para 62,3 pontos). Somente 10,5% dos empresários estão pessimistas. A maioria – 45,7% – não espera mudanças, enquanto 43,8% estão otimistas.
Já o Índice de Condições Atuais (ICA) recuou 1,2 ponto em julho, na comparação com o mês anterior, ficando em 46,8 pontos, o menor valor desde julho de 2018 e abaixo de 50 pontos, que indica uma piora. Dois subcomponentes influenciaram o recuo: economia brasileira e desempenho da própria empresa. Após fevereiro de 2019, o ICA baixou 11,5 pontos em cinco recuos consecutivos. O percentual de empresários que percebem piora na economia brasileira, 24,8%, é mais que o dobro da parcela dos que percebem melhora, 11,4%
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