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Economia

- Publicada em 17 de Julho de 2019 às 03:00

Assembleia da Voges é suspensa por até 90 dias

Durante a reunião, trabalhadores pediram a falência da empresa

Durante a reunião, trabalhadores pediram a falência da empresa


/ULIANE DA ROSA/DIVULGAÇÃO/JC
Uma solicitação para alterar a ordem do dia, divulgada em edital, permitiu aos representantes da Voges, no processo de recuperação judicial, suspender novamente a assembleia geral de credores prevista para essa terça-feira (16). Com a mudança, colocando para votar primeiramente o afastamento de Osvaldo Voges da administração da empresa, a assembleia foi suspensa por até 90 dias.
Uma solicitação para alterar a ordem do dia, divulgada em edital, permitiu aos representantes da Voges, no processo de recuperação judicial, suspender novamente a assembleia geral de credores prevista para essa terça-feira (16). Com a mudança, colocando para votar primeiramente o afastamento de Osvaldo Voges da administração da empresa, a assembleia foi suspensa por até 90 dias.
Os trabalhadores protestaram e pediram a falência da empresa durante as explanações do advogado da Voges. Nas três votações (1ª para alterar a ordem do dia, 2ª para substituição do gestor e 3ª para suspensão da assembleia), cerca de 70% dos créditos aceitaram alterar a ordem, substituir o gestor e suspender a assembleia. Isso porque a base para o resultado é o valor dos créditos. Quanto mais valor a receber, maior o peso do voto. Enquanto, por exemplo, o sindicato representa um valor X de créditos, o Banrisul tem praticamente o dobro.
"Nós gostaríamos de ter resolvido isso hoje. Os trabalhadores que nos procuram no sindicato estão cansados. Porém, não foi possível. Embora a votação se dê por maioria de créditos, as classes têm grande importância. A vontade da classe I (trabalhadores), será anexada no processo e o juiz vai conferir que essa classe é contrária a essas decisões. O sindicato se manifestou conforme determinado em assembleia na nossa entidade, onde os trabalhadores são a favor da falência. Por isso, não tem interesse na manutenção do plano de recuperação judicial", disse o advogado que representou o Sindicato dos Metalúrgicos, Cláudio Libardi Jr. 
 
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