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Economia

- Publicada em 16 de Julho de 2019 às 03:00

Hélice triplica o número de empresas participantes

Iniciativa pretende contribuir para fomentar ainda mais os empreendedores da serra

Iniciativa pretende contribuir para fomentar ainda mais os empreendedores da serra


/LUÍS HENRIQUE BISOL/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
Próximo de completar seu primeiro ano em funcionamento, em outubro, o movimento de inovação Hélice, criado a partir da união de objetivos das empresas Marcopolo, Randon, Florense e Soprano, ganhou a adesão de oito novas organizações, e outras já manifestam o interesse de participar. Metadados e TecnoUCS juntam-se como mantenedoras às quatro idealizadoras, enquanto Faculdade da Serra Gaúcha, Sicredi Pioneira RS, Rede Sim, Sistema Saúde Integral, ThyssenKrupp e Unimed Nordeste RS entram como associadas.
Próximo de completar seu primeiro ano em funcionamento, em outubro, o movimento de inovação Hélice, criado a partir da união de objetivos das empresas Marcopolo, Randon, Florense e Soprano, ganhou a adesão de oito novas organizações, e outras já manifestam o interesse de participar. Metadados e TecnoUCS juntam-se como mantenedoras às quatro idealizadoras, enquanto Faculdade da Serra Gaúcha, Sicredi Pioneira RS, Rede Sim, Sistema Saúde Integral, ThyssenKrupp e Unimed Nordeste RS entram como associadas.
Com esta adesão, o movimento também deixa de ter uma visão essencialmente industrial, característica do primeiro ano em função das empresas fundadoras, e passa a atuar também nos segmentos de saúde, educação, finanças e tecnologia. Os novos rumos do movimento, bem como o relato das principais ações desenvolvidas neste primeiro ano, foram expostos em encontro realizado no TecnoUCS, ambiente de inovação criado na Universidade de Caxias do Sul.
Apresentado como executivo do Hélice, outra novidade da segunda fase, Thomas Job Antunes, que no primeiro estágio foi um dos representantes da Marcopolo no processo, destacou os principais objetivos para os próximos meses. Além de continuar no trabalho de inserção de novas empresas - duas já estão encaminhadas, o movimento lançará, com apoio da Ventiur, mais um canal de fomento ao ecossistema por meio de um grupo de investimentos em startups locais. A meta é apurar um volume de R$ 4,5 milhões. A OCA Brasil seguirá como Hub de Inovação e o movimento fortalece sua rede de apoiadores.
Outra novidade será a estruturação jurídica do projeto. Com a validação do modelo realizado na fase 1, o grupo se consolida como Instituto Hélice. Entre os grandes desafios para essa fase está o de ajudar a fomentar ainda mais os empreendedores locais, por meio de um programa que acelere as ideias e soluções das startups, fornecendo condições para que encontrem na serra gaúcha e no Estado um ecossistema que ofereça condições de desenvolvimento.
De acordo com os representantes das empresas idealizadoras, a fase 1 não apenas atingiu os resultados como surpreendeu as expectativas. Nessa primeira etapa os envolvidos tiveram uma amostra de como seria realizar inovação de forma colaborativa para transformar a região. Com a definição das dores em comum, foram definidas as áreas de RH, marketing/vendas, indústria e logística para darem o start no projeto.
Com o apoio da ACE foram mapeadas 250 startups no Brasil, sendo 40 pré-selecionadas e 15 escolhidas para apresentarem, em Caxias do Sul, produtos e soluções como foco nos quatro pilares. Do total, 12 seguiram adiante com as provas de conceito. Ao final, as empresas idealizadoras chegaram a 13 contratos de prestação de serviços com startups. Até o momento, nove startups foram contratadas, com a expectativa de que até outubro mais 12 sejam efetivadas.
Na fase piloto, também foram pensadas ações abertas para a comunidade por meio da realização de quatro workshops/mentorias, abertos e gratuitos. Este trabalho envolveu cerca de 350 pessoas com o intuito de ajudar os empreendedores que têm uma ideia ou para aqueles que já pretendem executar.
De acordo com Daniel Ely, representante das Empresas Randon, o Hélice é um movimento sem dono e sem hierarquia, que objetiva mudanças de cultura para criar um novo ambiente de inovação e colaboração na serra gaúcha. "Até aqui a região cresceu de forma não colaborativa. Agora, é preciso que todos coloquem suas competências à disposição deste novo momento, envolvendo os diferentes atores, como empresas, academia, setor público e também a sociedade. O objetivo final é que o crescimento seja da coletividade", reforçou.
 
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