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Economia

- Publicada em 15 de Julho de 2019 às 00:19

Governo de Eduardo Leite vê melhoria do caixa até o mês de setembro

Leite acredita que Estado deve aderir ao RRF ainda neste semestre

Leite acredita que Estado deve aderir ao RRF ainda neste semestre


/GUSTAVO MANSUR/PALÁCIO PIRATINI/JC
A persistente crise fiscal do Estado foi tema recorrente na reunião de balanço dos primeiros seis meses de governo, realizada sábado entre o governador Eduardo Leite, secretários e auxiliares diretos. De acordo com Leite, por conta de uma antecipação de receitas feita em dezembro de 2017 pelo governo anterior, a atual gestão iniciou com R$ 700 milhões a menos no caixa e duas folhas de pagamento pendentes.
A persistente crise fiscal do Estado foi tema recorrente na reunião de balanço dos primeiros seis meses de governo, realizada sábado entre o governador Eduardo Leite, secretários e auxiliares diretos. De acordo com Leite, por conta de uma antecipação de receitas feita em dezembro de 2017 pelo governo anterior, a atual gestão iniciou com R$ 700 milhões a menos no caixa e duas folhas de pagamento pendentes.
"Isso ainda foi suportado nos primeiros meses por fontes como o IPVA, e este mês temos operações financeiras em curso que em agosto ou setembro deverão estabelecer uma normalidade na condição de pagamento para colocação dos salários em dia", afirmou.
Na expectativa de aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) neste semestre, o governador comemorou que o Ministério da Economia abriu as tratativas do ajuste fiscal do Estado sem que esteja contemplada a privatização do Banrisul, e que, mesmo sem ter uma posição consolidada, a pasta chefiada por Paulo Guedes está disposta a conversar. Agora, segundo o governador, cabe à administração provar que o plano de equilíbrio fiscal para em pé e se sustenta enquanto mantém o banco como público.
"É importante que o Banrisul tenha lucro e não demande aportes do Tesouro, mas é importante também que ele tenha um papel no apoio ao desenvolvimento, entrando com força nos setores estratégicos da nossa economia", disse. Leite afirmou que a concessão de créditos para o agronegócio se expandiu bastante no banco, e os próximos passos são as linhas para micro e pequenas empresas e o apoio a investimentos no Estado em parceria com o BNDES.
O governo pretende lançar ainda nesse semestre os primeiros editais para projetos de parcerias público-privadas. Os resultados positivos na área da segurança pública também foram destacados pelo governador, e pelos comandantes das forças de segurança que estavam presentes. A chefe da Polícia Civil estadual, delegada Nadine Anflor, declarou que a palavra era "gratidão" ao se referir aos seis meses de governo. "Quando estamos lá na ponta trabalhando, queremos ter acesso a quem comanda, queremos dizer o que fazemos, e também como erramos, o que erramos", disse a delegada.
Ela destacou as iniciativas da criação da Divisão de Combate à Corrupção e da implantação das salas das margaridas, locais de acolhimento especializado em delegacias para mulheres vítimas de violência, além do programa RS Seguro, projeto de combate ao crime e políticas preventivas de segurança encabeçado pela Polícia Civil, que levou à redução do número de homicídios e latrocínios, e a queda de furtos de veículos de 7 mil para 5 mil em comparação com o mesmo período do ano passado.
O evento tinha a presença de três presidentes dos partidos da base, Rodrigo Lorenzoni (DEM), Celso Bernardi (PP) e César Baumgratz (Cidadania), além de um representante do Novo. Lorenzoni disse que o DEM está "completamente à vontade na base do governo", e comparou a atual administração com o governo Antonio Britto (1995-1998), no qual seu partido, à época chamado PFL, teve grande participação.
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