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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2019 às 18:23

Ibovespa renova recorde e avança 3,09% na semana com Previdência

Pregão encerrou aos 104.089,47 pontos

Pregão encerrou aos 104.089,47 pontos


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O otimismo com o andamento da reforma da Previdência se sobrepôs ao ambiente externo negativo e garantiu mais um dia de ganhos do Ibovespa. Afora uma pequena realização de lucros pela manhã, quando acompanhou as bolsas americanas, o Ibovespa passou o restante do dia em terreno positivo e encerrou os negócios em alta de 0,44%, aos 104.089,47 pontos, registrando novo recorde. Depois de subir 4,06% no mês passado, o principal índice da B3 acumulou alta de 3,09% nos cinco primeiros pregões de julho.
O otimismo com o andamento da reforma da Previdência se sobrepôs ao ambiente externo negativo e garantiu mais um dia de ganhos do Ibovespa. Afora uma pequena realização de lucros pela manhã, quando acompanhou as bolsas americanas, o Ibovespa passou o restante do dia em terreno positivo e encerrou os negócios em alta de 0,44%, aos 104.089,47 pontos, registrando novo recorde. Depois de subir 4,06% no mês passado, o principal índice da B3 acumulou alta de 3,09% nos cinco primeiros pregões de julho.
Declarações do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta sexta-feira reforçaram a crença dos investidores de que é possível aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, em 18 de julho. Em entrevista a um programa de rádio, Maia disse que vai começar a trabalhar pela apreciação do texto em plenário a partir de amanhã. Segundo ele, para que não haja risco de derrota, é preciso ter um quórum de 495 a 500 deputados na sessão de votação.
Em uma contagem prévia, Maia espera um placar de mais de 340 votos favoráveis à reforma, o que traz uma margem de segurança para a votação, já que são necessários 308 votos para aprovar uma emenda constitucional. Maia alertou, porém, que o abrandamento da regra de aposentadoria para policiais que servem à União é um dos que tem o maior risco de gerar polêmicas na votação da reforma da Previdência no plenário da Casa, e, inclusive, de causar mais desidratações à proposta.
A analista-chefe da Coinvalores, Sandra Peres, observa que, na ausência de indicadores domésticos, o Ibovespa foi sustentado hoje pela expectativa de sucesso da reforma da Previdência. Ela lembra que comentários de ontem de Guedes dando conta de que haverá uma série de medidas para reanimar a economia após a aprovação da reforma animaram os investidores. A ideia de avanço das reformas, estímulos e privatização abriria espaço para retomada da economia", diz Sandra, ressaltando que ainda há possibilidade de redução da taxa Selic, o que reforça o apelo da renda variável.
No exterior, os principais índices acionários recuaram em meio à redução das apostas em corte mais agudo de juros nos Estados Unidos, após o relatório de emprego mostrar geração de 224 mil vagas em junho, bem superior ao previsto (160 mil). Para a estrategista-chefe da Coinvalores, mesmo que o Federal Reserve seja menos incisivo, a manutenção da perspectiva de corte de juros nos EUA também é um ponto positivo para o mercado local, já que aumenta a atratividade dos emergentes. "Houve uma realização pontual da bolsa pela manhã, com o payroll forte, mas o otimismo prevaleceu", diz Sandra. "Por enquanto, a alta do Ibovespa é sustentada pelo investidor local. Mas com a aprovação da Previdência, podemos ver entrada de recursos externos."
Além do setor externo representar um entrave para uma valorização maior do Ibovespa, contribuiu para reduzir os ganhos a queda de 2,54% da ações da Vale, em razão da baixa de 6% do preço do minério de ferro no porto de Qingdao, na China. Entre as outras blue chips, Petrobras ON caiu 0,43%, ao passo que o papel PN da petroleira ficou perto da estabilidade (+0,04%). Já as ações do setor bancário, à exceção do Banco do Brasil, fecharam em alta moderada.
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