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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 11:28

Justiça homologa plano de recuperação da Comil

Em abril, fabricante de ônibus contava com 1.050 trabalhadores

Em abril, fabricante de ônibus contava com 1.050 trabalhadores


SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ERECHIM /DIVULGAÇÃO/JC
Um dos processos de recuperação judicial (RJ) que mais geram expectativa no Rio Grande do Sul devido ao impacto local, o da Comil, fabricante de ônibus com sede em Erechim, teve um passo decisivo para implementação de medidas para reversão das dificuldades. A Justiça homologou o plano de RJ nessa quarta-feira (3). No ano passado, a produção da Comil cresceu 29% e a receita atingiu R$ 300 milhões, informou a assessoria jurídica da RJ. O processo teve início em 2016.
Um dos processos de recuperação judicial (RJ) que mais geram expectativa no Rio Grande do Sul devido ao impacto local, o da Comil, fabricante de ônibus com sede em Erechim, teve um passo decisivo para implementação de medidas para reversão das dificuldades. A Justiça homologou o plano de RJ nessa quarta-feira (3). No ano passado, a produção da Comil cresceu 29% e a receita atingiu R$ 300 milhões, informou a assessoria jurídica da RJ. O processo teve início em 2016.
A homologação ocorre sobre plano que foi aprovado pelos credores em assembleia em 25 de abril. A partir de agora, as medidas começam a ser implementadas com dois anos de execução. Em fim de abril, a empresa somava 1.050 empregados e fabricava, em média, cinco ônibus por dia.
O auge das dificuldades da empresa, com graves impactos para a economia da região, foi setembro de 2016, pouco antes de ingressar com o processo na Justiça, quando cerca de 850 funcionários foram demitidos em Erechim.
“As condições de pagamento propostas pela Comil e aprovadas pelos credores resultam em um cenário favorável para o efetivo cumprimento do plano e continuidade da empresa”, afirma o advogado Silvio Luciano Santos, sócio do escritório Medeiros, Santos & Caprara (MSC), que lidera as negociações com credores.
A empresa tem dívida de R$ 438 milhões. O plano prevê pagamentos "com prazo de até 23 anos e meio e deságio de 95% em algumas situações”, explica Guilherme Caprara, do MSC. Segundo os advogados, formas de pagamento diferenciadas são previstas para trabalhadores, fornecedores estratégicos, fabricantes de chassis e credores financeiros parceiros.
Trabalhadores e credores financeiros receberão valores recebidos do Ministério da Justiça. O MSC garante que a indústria tem "honrado todos os pagamentos de funcionários, fornecedores, clientes e agentes públicos" desde a instauração do processo de RJ.
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