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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2019 às 09:06

Inflação pelo IPC-S fecha junho com queda de 0,02%, indica FGV

A maior contribuição foi do grupo Alimentação, que teve menor deflação, de -0,42% para -0,09%

A maior contribuição foi do grupo Alimentação, que teve menor deflação, de -0,42% para -0,09%


ANTONIO PAZ/arquivo/JC
Agência Estado
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou junho com queda de 0,02%, ante alta de 0,22% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (1). Em 12 meses, a taxa também teve forte desaceleração de 4,99% para 3,73%, uma vez que também saiu da conta a variação de 1,19% de junho do ano passado, que foi bastante afetada pela greve dos caminhoneiros.
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou junho com queda de 0,02%, ante alta de 0,22% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (1). Em 12 meses, a taxa também teve forte desaceleração de 4,99% para 3,73%, uma vez que também saiu da conta a variação de 1,19% de junho do ano passado, que foi bastante afetada pela greve dos caminhoneiros.
O índice, por sua vez, registrou aceleração ante a terceira quadrissemana de junho (-0,05%). Nesse sentido, a maior contribuição foi do grupo Alimentação, que teve menor deflação, de -0,42% para -0,09%, influenciado principalmente pelo item hortaliças e legumes (-3,06% para 0,34%).
Outras três classes de despesa registraram acréscimo nas taxas de variação da terceira para a quarta leitura do IPC-S em junho: Comunicação (0,06% para 0,24%), com destaque para pacotes de telefonia fixa e internet (0,24% para 0,91%); Educação, Leitura e Recreação (0,79% para 0,85%), por influência de instrumento musical (-1,10% para 0,21%); e Vestuário (0,40% para 0,49%), com contribuição de roupas (0,45% para 0,58%).
Em contrapartida, quatro segmentos apresentaram desaceleração no período. Habitação passou de alta de 0,13% para queda de 0,10%, beneficiado, principalmente, pela deflação em tarifa de eletricidade residencial (-1,08% para -2,21%), em resposta à adoção da bandeira verde no mês passado.
Em Transportes, a queda foi ampliada de 0,63% para 0,70%, por influência de gasolina (-2,04% para -2,53%), enquanto, em Despesas Diversas (-0,35% para -0,43%), o destaque foi de alimentos para animais domésticos (-0,64% para -1,78%). Já medicamentos em geral (0,34% para -0,05%) deu a maior contribuição para a desaceleração de Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,41%).
Na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de junho, as principais contribuições individuais para a aceleração do IPC-S foram passagem aérea (mesmo com o alívio de 21,31% para 20,34%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,64%), tarifa de gás encanado (9,74% para 12,78%), aluguel residencial (0,39% para 0,42%) e taxa de água e esgoto residencial (apesar da desaceleração de 1,04% para 0,91%).
Já as maiores influências individuais de baixa foram etanol (a despeito da deflação menor, de -4,97% para -4,54%), feijão carioca (-13,84% para -14,37%) e laranja pera (mesmo com a queda menos intensa, de -9,29% para -9,23%), além de gasolina e energia elétrica.
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