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Economia

- Publicada em 01 de Julho de 2019 às 08:06

Trégua EUA-China impulsiona bolsas de Xangai e Tóquio, mas Hong Kong e Seul caem

Agência Estado
As principais bolsas asiáticas fecharam com ganhos robustos nesta segunda-feira (1), em reação ao resultado do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que no fim de semana selaram um cessar-fogo suspendendo a aplicação de novas tarifas a importações um do outro. Os mercados de Hong Kong e da Coreia do Sul, no entanto, ficaram no vermelho por fatores locais.
As principais bolsas asiáticas fecharam com ganhos robustos nesta segunda-feira (1), em reação ao resultado do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que no fim de semana selaram um cessar-fogo suspendendo a aplicação de novas tarifas a importações um do outro. Os mercados de Hong Kong e da Coreia do Sul, no entanto, ficaram no vermelho por fatores locais.
Como se previa, Trump e Xi concordaram no sábado (29) que não vão mais impor novas tarifas a produtos de seus respectivos países, abrindo o caminho para que as duas maiores potências econômicas globais retomem suas negociações comerciais, paralisadas desde maio. Na ocasião, Trump também sugeriu que a Casa Branca vai reverter a decisão de proibir empresas americanas de vender tecnologia para a gigante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei. Os dois líderes se reuniram às margens da reunião de cúpula do G20 em Osaka, no Japão.
Entre as bolsas chinesas, o índice Xangai Composto subiu 2,22% hoje, a 3.044,90 pontos, enquanto o menos líquido Shenzhen Composto avançou 3,46%, a 1.616,55 pontos.
O salto na ações da China veio apesar de novos indicadores fracos sobre a manufatura do gigante asiático. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial chinês recuou de 50,2 em maio para 49,4 em junho, segundo pesquisa da IHS Markit, com a leitura abaixo de 50 marcando a primeira contração no setor em quatro meses. Já o PMI industrial oficial, que foi divulgado antes, ficou estável em junho ante o mês passado, também em 49,4.
Em Tóquio, o índice japonês Nikkei encerrou o pregão desta segunda com valorização de 2,13%, a 21.729,97 pontos, o maior patamar desde 7 de maio. Também ficaram em segundo plano indicadores locais frustrantes, como o PMI industrial do Japão, que caiu a 49,3 em junho, mostrando retração mais acentuada no setor, e a chamada pesquisa Tankan, que apontou queda da confiança de grandes indústrias manufatureiras ao menor nível em quase três anos no segundo trimestre.
Seguindo o tom positivo das bolsas chinesas e japonesa, o Taiex avançou 1,53% em Taiwan, a 10.895,46 pontos.
Por outro lado, o Hang Seng caiu 0,28% em Hong Kong, a 28.542,62 pontos, em meio a protestos pelo aniversário da devolução do território para o domínio chinês, enquanto o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,04% em Seul, a 2.129,74 pontos, após o Japão anunciar decisão de restringir exportações de insumos a empresas da Coreia do Sul para a produção de smartphones e chips.
Na Oceania, a bolsa australiana subiu 0,44%, com o índice S&P/ASX 200 em 6.648,10 pontos, não apenas influenciada pela trégua sino-americana, mas também na expectativa para a reunião de política monetária do RBA - como é conhecido o BC local -, que nesta terça-feira (02) poderá cortar seu juro básico pela segunda vez consecutiva.
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