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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2019 às 18:24

Ibovespa fecha perto da estabilidade em novo dia de cautela com política

Ibovespa marcou 100.723,97 pontos, alta de 0,04%

Ibovespa marcou 100.723,97 pontos, alta de 0,04%


SUAMY BEYDOUN /AGIF/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
O noticiário farto desta quinta-feira (27), não foi suficiente para definir tendência clara no mercado de ações e o Índice Bovespa oscilou entre altas e baixas, para terminar o dia bem próximo da estabilidade. Com a reforma da Previdência no centro das atenções, houve variado fluxo de informações, declarações e ruídos políticos. O cenário internacional também foi de compasso de espera, com os investidores aguardando um possível acordo entre Estados Unidos e China.
O noticiário farto desta quinta-feira (27), não foi suficiente para definir tendência clara no mercado de ações e o Índice Bovespa oscilou entre altas e baixas, para terminar o dia bem próximo da estabilidade. Com a reforma da Previdência no centro das atenções, houve variado fluxo de informações, declarações e ruídos políticos. O cenário internacional também foi de compasso de espera, com os investidores aguardando um possível acordo entre Estados Unidos e China.
Ao final dos negócios, o Ibovespa marcou 100.723,97 pontos, em alta de 0,04%. Ao longo do pregão, no entanto, oscilou entre queda de 1,26% e alta de 0,33%. Os negócios somaram R$ 14,4 bilhões. Com o resultado desta quinta, o índice ainda contabiliza ganho de 3,81% em junho e de 14,61% no semestre que se encerra nesta sexta-feira.
O adiamento da leitura do voto complementar do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), em meio a negociações com Estados e municípios, foi o principal fator de mau humor pela manhã, e grande responsável pelas perdas que levaram o Ibovespa a oscilar abaixo dos 100 mil pontos. Tensões entre parlamentares e o ministro da Economia, Paulo Guedes, também compuseram o cenário de cautela do investidor. À tarde, declarações do ministro e dos presidentes da Camara e do Senado amenizaram o clima e o índice chegou a esboçar pontualmente uma reação.
Em evento com investidores em São Paulo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), garantiu que votará a reforma no plenário da Casa antes do recesso parlamentar, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Maia disse que o relatório de Samuel Moreira será apreciado na comissão especial na próxima semana e que, na seguinte, levará o tema ao plenário. Já o ministro Paulo Guedes aparou arestas com Maia e Davi Alcolumbre (presidente do Senado) e disse confiar na capacidade de articulação política da Câmara e do Senado para a aprovação da reforma.
"Há muito ruído sobre a reforma da Previdência e o mercado está sensível ao noticiário, principalmente às declarações de Maia, que é hoje o político com maior influência. Tudo o que ele fala tem um peso maior", disse Eduardo Guimarães, especialista em ações da Levante Ideias de Investimento. Para ele, ainda é possível que haja votação da reforma na Câmara até meados de julho, a tempo de "salvar o semestre".
Na análise por ações, as quedas mais significativas do dia ficaram no setor financeiro, como Itaú Unibanco (-0,68%) e as da Petrobras (-1,59% na PN e -2,16% na ON). Já Vale ON subiu 0,23%. Os papéis de energia elétrica também avançaram quase em bloco, destaque para Cemig PN (+2,30%).
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