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Economia

- Publicada em 27 de Junho de 2019 às 15:11

Crescimento do Brasil preocupa e contas fiscais seguem bastante fracas, aponta Fitch

Agência Estado
O diretor executivo da Fitch Ratings, Rafael Guedes, destacou em apresentação nesta quinta-feira (27) que o crescimento econômico do Brasil ainda é fator de preocupação e as contas fiscais do País seguem "bastante fracas" e muito piores que as de outros emergentes. O déficit nominal, que inclui o pagamento de juros, está na casa dos 8% do Produto Interno Bruto (PIB), o triplo dos pares do Brasil, afirmou em abertura de evento da Fitch na capital paulista. Na média, estes mercados têm déficit ao redor de 2,7%.
O diretor executivo da Fitch Ratings, Rafael Guedes, destacou em apresentação nesta quinta-feira (27) que o crescimento econômico do Brasil ainda é fator de preocupação e as contas fiscais do País seguem "bastante fracas" e muito piores que as de outros emergentes. O déficit nominal, que inclui o pagamento de juros, está na casa dos 8% do Produto Interno Bruto (PIB), o triplo dos pares do Brasil, afirmou em abertura de evento da Fitch na capital paulista. Na média, estes mercados têm déficit ao redor de 2,7%.
A dívida bruta em relação ao PIB deve chegar a 80%, também acima dos pares, disse Guedes. Pelo lado positivo, as contas externas brasileiras estão melhores que as de outros emergentes.
A Fitch, ressaltou Guedes, recentemente reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019, de 2,2% para 1%, e em 2020, de 2,7% para 2,1%. "O crescimento potencial do Brasil é mais baixo que o de outros emergentes."
Ao falar da economia mundial, Guedes disse que este ano houve mais melhoras de ratings soberanos do que rebaixamentos. "Mas o número de países com perspectiva negativa da nota é maior que os com perspectiva positiva", completou. Isso sinaliza que rebaixamentos podem estar a caminho. Na América Latina, somente 35% dos países da região são classificados como grau de investimento, o grupo mais seleto, que o Brasil deixou de fazer parte em 2015.
Guedes observou que o crescimento mundial está em desaceleração, o que deve levar os bancos centrais dos países desenvolvidos, sobretudo na zona do euro, a adotarem estímulos monetários adicionais.
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