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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2019 às 21:28

Preço de referência do leite registra queda de 4,14% no Rio Grande do Sul

Valor projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, informa o Conseleite

Valor projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, informa o Conseleite


/ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
O leite deve ter queda em junho no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite/RS) nesta terça-feira (25) em reunião na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre (RS), o valor de referência projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, valor 4,14% menor do que o consolidado de maio, que fechou em R$ 1,1784. O professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que o resultado reflete queda do leite UHT (-3,27%), do leite em pó (-1,16%) e do queijo mussarela (-4,57%) no mês.
O leite deve ter queda em junho no Rio Grande do Sul. Segundo dados divulgados pelo Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite (Conseleite/RS) nesta terça-feira (25) em reunião na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre (RS), o valor de referência projetado para junho é de R$ 1,1297 o litro, valor 4,14% menor do que o consolidado de maio, que fechou em R$ 1,1784. O professor Eduardo Finamore, da Universidade de Passo Fundo (UPF), explicou que o resultado reflete queda do leite UHT (-3,27%), do leite em pó (-1,16%) e do queijo mussarela (-4,57%) no mês.
Esta é a primeira vez que o preço do leite registra baixa expressiva em 2019, uma vez que vinha em estabilidade desde dezembro de 2018. Para o presidente do Conseleite e do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, é preciso levar em conta que o Rio Grande do Sul está entrando em período de safra, quando, tradicionalmente, a produção se eleva no campo, o que pressiona os preços. Por outro lado, Guerra argumenta que o consumo das famílias brasileiras está retraído em função do contexto econômico e de um outono e inverno com temperaturas amenas.
"O consumidor está em busca de promoções, independentemente da praça onde se atua. Isso é reflexo da estagnação da economia nacional, que impacta diretamente no setor lácteo", pontuou o presidente do Sindilat. Apesar desse cenário de retração de consumo, Guerra citou que, nos cinco primeiros meses do ano, o valor pago, na prática, ao produtor no campo foi maior do que o previsto pelo Conseleite. "Em um mercado não comprador, esse cenário preocupa em função da baixa margem com que vêm operando a indústria", alerta.
Os dados do Conseleite indicam que a queda em junho também posicionou o produto abaixo do valor real praticado em 2018, uma vez que, até então, os valores de 2019 vinham acima da série do ano anterior. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a junho, o preço do leite, segundo Finamore, acumula um ganho real de 1,04% acima da inflação do período (IPCA). "A grande questão é como os preços vão se comportar nesse segundo semestre do ano, que vinha com estabilidade", acrescentou.
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