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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2019 às 15:15

Confiança da indústria gaúcha chega a menor nível desde outubro

Fiergs destaca, contudo, que ICEI/RS segue em terreno otimista, acima dos 50 pontos

Fiergs destaca, contudo, que ICEI/RS segue em terreno otimista, acima dos 50 pontos


FREDY VIEIRA/JC
O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI/RS) caiu de 57,7 pontos para 55,8, entre maio e junho, alcançando o menor nível desde outubro do ano passado. O indicador, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nessa terça-feira (25), acumula uma retração de 11 pontos nos últimos cinco meses.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho (ICEI/RS) caiu de 57,7 pontos para 55,8, entre maio e junho, alcançando o menor nível desde outubro do ano passado. O indicador, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nessa terça-feira (25), acumula uma retração de 11 pontos nos últimos cinco meses.
Ainda assim, a Fiergs destaca que, apesar de diminuído, o sentimento positivo se mantém, pois o indicador varia de 0 a 100, e valores acima de 50 indicam otimismo.
"A frustração com a desaceleração da economia brasileira, o cenário externo adverso e incertezas políticas resumem o que levou a uma redução da confiança nos últimos meses", observa o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry.
Em nota, a Fiergs ressalta que as ações do novo governo - que incluem medidas como a reforma da Previdência para conter os gastos públicos, "ainda não surtiram os efeitos esperados de levar a uma retomada mais intensa do setor, que segue com a ociosidade elevada".
O ICEI-RS é obtido a partir da avaliação dos industriais gaúchos em relação às tendências atual e futura da economia e das empresas.
Em junho, ante maio, todos seus componentes caíram e estão em seus menores níveis desde outubro de 2018. Ao retroceder 2,4 pontos, o Índice de Condições Atuais (ICA), por exemplo, baixou dos 50 (atingiu 48 pontos), sinalizando piora após sete meses seguidos de avaliações positivas. São 10,3 pontos perdidos em quatro meses. O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira (ICA-EB) recuou de 48,2, em maio, para 46,6, em junho. Já o Índice de Condições Atuais das Empresas (ICA-E) caiu com mais força (três pontos) no período, chegando a 48,6.
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