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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2019 às 12:05

Ecovix apresenta a Eduardo Leite potenciais para polo de Rio Grande

Executivos da Ecovix listaram ao governador (esquerda) ações para retomar operações

Executivos da Ecovix listaram ao governador (esquerda) ações para retomar operações


GUSTAVO MANSUR/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Em processo de recuperação judicial desde fim de 2016, a Ecovix, que administra o Estaleiro Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, busca potenciais de negócios e como tornar mais viável a retomada de operações e geração de receita em Rio Grande. Este foi o foco do encontro de representantes da empresa com o governador gaúcho, Eduardo Leite, nessa quarta-feira (19).
Em processo de recuperação judicial desde fim de 2016, a Ecovix, que administra o Estaleiro Rio Grande, na Região Sul do Rio Grande do Sul, busca potenciais de negócios e como tornar mais viável a retomada de operações e geração de receita em Rio Grande. Este foi o foco do encontro de representantes da empresa com o governador gaúcho, Eduardo Leite, nessa quarta-feira (19).
Em audiência com o governador Eduardo Leite, no Palácio Piratini, executivos da empresa do setor oceânico atualizaram informações sobre a recuperação judicial. O passivo total envolve R$ 8 bilhões, com maior débito com instituições financeiras.
O plano de recuperação foi aprovado em agosto de 2018, incluindo a alienação de ativos, muitas ações já em andamento, como a remoção para venda de 100 mil toneladas de sucata das estruturas que seriam utilizadas na construção das plataformas P-71 e P72. A operação gerou 400 empregos em Rio Grande, destacaram os executivos no encontro com Leite. Já estão ocorrendo leilões para venda da sucata.
Os ativos da companhia são avaliados em cerca de US$ 1 bilhão (R$ 3,9 bilhões). Os credores do plano habilitados até o momento foram pagos, informa a empresam, que formou uma unidade produtiva isolada (UPI) para destinar receitas arrecadadas com a possível venda para o pagamento da dívida.
A empresa tem planos para diversificar os negócios, e um impulso a isso foi a mudança aprovada pela Assembleia Legislativa para a diversificação das atividades nas áreas do estaleiro. "A companhia pretende utilizar a infraestrutura do estaleiro para exportação de granéis sólidos de origem vegetal, como cavaco de madeira e outras cargas", informou a Ecovix, em nota sobre a audiência. 
Os dois pórticos do estaleiro, maior no hemisfério sul, têm capacidade para movimentar 600 toneladas em um e 2 mil em outro. "A área permite o trabalho em duas plataformas de forma simultânea", diz a nota.
Segundo a empresa, Leite sinalizou que o governo está disposto a colaborar para um desfecho positivo da recuperação e dos projetos para a região. O diretor operacional da Ecovix, Ricardo Ávila, reforçou que o encontro "serviu para esclarecer os envolvidos sobre o andamento da situação". Também estava na audiência o administrador judicial que acompanha a recuperação, João Medeiros, da Medeiros e Medeiros Administração Judicial.
A companhia informou ao Piratini que contratou um estudo para avaliar o potencial das futuras operações, como atividade portuária, com atracação de embarcações e movimentação de cargas, reparos em plataformas petrolíferas e embarcações e processamento de aço para a indústria metalomecânica. "A movimentação de carga, que precisará de autorização do Estado e de órgãos reguladores, não afetará a operação naval", esclarece na nota. 
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