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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2019 às 10:36

Dólar mostra viés de alta em meio a Moro na CCJ e espera por Fed

Agência Estado
O dólar no mercado à vista opera em alta, após ter caído mais de 1% na terça-feira (18). O mercado cambial acompanha o sinal positivo predominante da moeda americana no exterior em relação a outras divisas de países emergentes exportadores de commodities, enquanto investidores esperam o desfecho da reunião do Federal Reserve, que será seguida de entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell.
O dólar no mercado à vista opera em alta, após ter caído mais de 1% na terça-feira (18). O mercado cambial acompanha o sinal positivo predominante da moeda americana no exterior em relação a outras divisas de países emergentes exportadores de commodities, enquanto investidores esperam o desfecho da reunião do Federal Reserve, que será seguida de entrevista coletiva do presidente da instituição, Jerome Powell.
Às 10h21min, o dólar à vista subia 0,21%, a R$ 3,8680.
Por enquanto, os agentes financeiros monitoram a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde o ministro da Justiça, Sérgio Moro, presta esclarecimentos sobre o vazamento de mensagens trocadas por ele e o procurador Deltan Dallagnol.
Novas mensagens publicadas pelo site The Intercept, ontem, mostram que o ex-juiz Moro questionou, em 2017, em suposto diálogo com Deltan Dallagnol, uma investigação envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Nas mensagens, Moro afirma que a apuração poderia "melindrar" alguém cujo apoio era importante para a operação.
A presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou antes da audiência com o ministro da Justiça, Sergio Moro, que seria tranquila na condução, mas não no conteúdo dos questionamentos.
"De acordo com o sentimento ou a tendência ideológica, não tem como o senador deixar de expor a sua ideia, o seu pensamento, a respeito da gravidade ou não do assunto, mas em relação à forma acho que vai ser muito tranquilo", disse Simone ao chegar para a audiência.
Ela afirmou que estabeleceria ordem e deixaria o ministro à vontade para responder ou não às perguntas. Além disso, a presidente da CCJ prometeu convidar ainda nesta semana o coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná, Deltan Dallagnol, para uma audiência no colegiado.
Mais cedo, o presidente dos Correios, general da reserva Juarez Cunha, anunciou a sua saída da presidência da estatal, após ter sido demitido pela internet na sexta-feira.
Os ajustes de posições antecedem ainda o leilão de linha com recompra de até US$ 2 bilhões no mercado cambial e uma oferta de títulos públicos do Tesouro.
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