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Economia

- Publicada em 19 de Junho de 2019 às 03:00

Mercado passa a apostar em corte na Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou, nesta terça-feira, em Brasília, a quarta reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Nesta quarta-feira, após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) iniciou, nesta terça-feira, em Brasília, a quarta reunião de 2019 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Nesta quarta-feira, após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.
O resultado abaixo do esperado da maioria dos indicadores já divulgados sobre o segundo semestre aponta para uma economia quase estagnada, e aumenta a pressão para o BC começar a cortar juros. Embora ainda mantenham projeções de crescimento para o período abril-junho, economistas já vislumbram um cenário mais próximo da estagnação e até de contração.
A segunda hipótese colocaria o Brasil no que se costuma chamar de "recessão técnica" - dois trimestres seguidos de PIB (Produto Interno Bruto) negativo. Nos três primeiros meses do ano, o PIB encolheu 0,2%, primeira queda desde o fim de 2016.
Dados recentes abaixo das expectativas corroboram para aumentar a pressão sobre o Copom por um corte na Selic (taxa básica de juros). Na pesquisa Focus divulgada na segunda-feira pelo BC, analistas projetam, pela primeira vez, redução da taxa neste ano, dos atuais 6,5% para 5,75% ao ano. A previsão para o PIB de 2019 segue em queda e foi abaixo de 1% (0,93%).
"O PIB do segundo trimestre deverá ser fraco, e aumentou a chance de que seja negativo, embora ainda não pareça ser preponderante a chance de uma recessão técnica", afirma Braulio Borges, economista da LCA Consultores.
Na avaliação de Luka Barbosa, economista do Itaú Unibanco, o BC só deve começar a reduzir os juros após sinal de que a reforma da Previdência vá acontecer. Ele diz que aumentou a chance de que a votação do projeto na Câmara ocorra ainda neste semestre, possibilitando um corte da Selic já em julho.
Para Borges, o consumo de bens pelas famílias estagnado há cerca de seis meses reforça a percepção de que o nível dos juros básicos da economia não tem sido suficiente para estimular o consumo e o investimento no País. O economista da LCA Consultores está entre os analistas que defendem que o BC retome o quanto antes uma política de afrouxamento monetário.
 
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