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Economia

- Publicada em 18 de Junho de 2019 às 03:00

Congresso dos EUA investiga gigantes como Facebook e Apple

Mark Zuckerberg deve ser chamado para falar em audiência pública

Mark Zuckerberg deve ser chamado para falar em audiência pública


JOSH EDELSON/AFP/JC
O Congresso dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre problemas de concorrência no mercado digital. O objetivo é avaliar o papel de grandes empresas do setor e se elas possuem alto poder de mercado ou se promovem práticas anticompetitivas.
O Congresso dos Estados Unidos abriu uma investigação sobre problemas de concorrência no mercado digital. O objetivo é avaliar o papel de grandes empresas do setor e se elas possuem alto poder de mercado ou se promovem práticas anticompetitivas.
Gigantes como Amazon, Apple, Google, Facebook e Microsoft ocupam o topo da lista das companhias com maior valor de mercado do mundo. Elas possuem grande participação de mercado em seus segmentos, como o Facebook, que controla as três principais redes sociais do mundo (a de mesmo nome, o
WhatsApp e o Instagram), e o Google, proprietário do principal mecanismo de busca do planeta, do maior sistema operacional - Android - e da maior plataforma de vídeo on-line - o YouTube.
A apuração será realizada por uma comissão bipartidária do Comitê Judiciário (Judiciary Comitee) da Câmara de Representantes (House of Representatives), o equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil. O grupo irá realizar uma série de audiências públicas para ouvir executivos das companhias de tecnologia, como Mark Zuckerberg, do Facebook, além de pesquisadores e representantes de consumidores.
A investigação irá focar em três áreas. Vai documentar problemas de concorrência em mercados digitais, examinar se os conglomerados dominantes estão atuando para dificultar a competição nesses setores e se as leis antitruste e políticas concorrenciais atuais são suficientes para lidar com este fenômeno.
"A internet aberta trouxe diversos benefícios para os estadunidenses, incluindo um surto de oportunidades econômicas, investimento massivo e novos caminhos para a educação on-line. Mas há evidências crescentes de que empresas assumiram controle sobre áreas como comércio eletrônico, conteúdos e comunicações", afirmou o diretor da comissão, o deputado democrata do estado de Nova Iorque, Jerrold Nadler.
A investigação pode ter impactos no Brasil, porque essas empresas têm forte atuação no País. Um exemplo é o Facebook, com mais de 130 milhões de usuários no Brasil. O YouTube é utilizado por cerca de 100 milhões de brasileiros. Eventuais medidas antitruste podem ter efeito, portanto, nos serviços oferecidos também aos usuários daqui.
 
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