Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2019 às 03:00

Bolsonaro diz que demitirá presidente dos Correios

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na sexta-feira (14) que vai demitir o presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O presidente justificou que ele "foi ao Congresso e agiu como sindicalista". O presidente informou, ainda, que convidou o general Santos Cruz para ocupar a vaga, mas adiantou que não tem o nome do substituto. Santos Cruz foi demitido na quinta-feira (13) da Secretaria de Governo, ministério que cuida, por exemplo, da verba de publicidade do governo. 
O presidente Jair Bolsonaro anunciou na sexta-feira (14) que vai demitir o presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha. O presidente justificou que ele "foi ao Congresso e agiu como sindicalista". O presidente informou, ainda, que convidou o general Santos Cruz para ocupar a vaga, mas adiantou que não tem o nome do substituto. Santos Cruz foi demitido na quinta-feira (13) da Secretaria de Governo, ministério que cuida, por exemplo, da verba de publicidade do governo. 
No último dia 5 de junho, o presidente dos Correios esteve no Congresso quando fez críticas ao processo de privatização da empresa. Segundo o jornal Gazeta do Povo, na ocasião, o presidente dos Correios disse: "Eu não queria falar de privatização, até porque não é problema meu, se privatizarem uma parte dos Correios, eu acredito que vai ser do lado bom, o que tirar daqui vai faltar lá. E quem vai pagar essa conta? Esse alguém será o Estado brasileiro ou o cidadão brasileiro que paga imposto. É um negócio complicado". O discurso vai na contramão do próprio governo. Bolsonaro é quem determinou a venda da empresa.
Cunha assumiu os Correios no governo do ex-presidente Michel Temer, quando a empresa estava sob o guarda-chuva do ex-ministro das Comunicações Gilberto Kassab. Diferente de Bolsonaro, o general foi contrário à privatização. Depois de resultados negativos bilionários em 2015 e 2016, os Correios tiveram lucro de R$ 667 milhões em 2017. O número de 2018 ainda não foi divulgado.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO