Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2019 às 19:00

Bolsas de Nova Iorque fecham em queda com tensões geopolíticas e comerciais no radar

Índice Nasdaq teve o pior recuo do dia com 0,52%

Índice Nasdaq teve o pior recuo do dia com 0,52%


SPENCER PLATT/AFP/JC
Agência Estado
Os principais índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 14, com a renovação de tensões geopolíticas, desde o ataque a navios petroleiros no Golfo do Omã. Além disso, a aversão a risco aumentou desde que a China anunciou tarifas a produtos americanos e europeus.
Os principais índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta sexta-feira, 14, com a renovação de tensões geopolíticas, desde o ataque a navios petroleiros no Golfo do Omã. Além disso, a aversão a risco aumentou desde que a China anunciou tarifas a produtos americanos e europeus.
O índice Dow Jones encerrou o pregão em queda de 0,07% aos 26.089,61 pontos. Já o S&P 500 recuou 0,16%, para 2.886,98 pontos, e o Nasdaq, 0,52%, aos 7.796,66 pontos. Na variação semanal, no entanto, os três índices apresentaram avanço: o Dow Jones subiu 3,50%; o S&P 500, 3,59%; e o Nasdaq, 0,38%.
Na quinta-feira, duas embarcações de petróleo - uma japonesa e uma norueguesa - foram atacadas no Oriente Médio, o que tem fortalecido as cotações da commodity. O presidente americano, Donald Trump, diz ter certeza de que o Irã é o responsável pelo ataque, o que é negado pelo país persa, aumentando as tensões geopolíticas. Pelo lado comercial, a aversão a risco foi renovada com o anúncio de que a China elevará de 57,9% para 147,8% as tarifas antidumping contra tubos e canos de aço dos EUA e da União Europeia, o que indica novas escaladas na guerra comercial entre as maiores economias do globo.
As perdas nas bolsas, no entanto, foram contidas com dados da economia americana que surpreenderam analistas. A produção industrial dos EUA subiu 0,4% em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais divulgados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), enquanto analistas esperavam avanço de 0,1%. Já as vendas no varejo excluindo automóveis subiram 0,5% em maio ante abril, superando a projeção de 0,3%. Os indicadores americanos deram suporte aos papéis do setor bancário, que ajudaram a amenizar as perdas das bolsas nova-iorquinas. O Citigroup subiu 0,60% e o Bank of America, 0,36%.
Também apresentaram avanços os papéis da Microsoft, que subiram 0,10% e chegaram ao valor de US$ 132,45 por ação, nova máxima histórica de fechamento, o que impulsionou o valor de mercado da empresa, que está acima da marca de US$ 1 trilhão. O dia, no entanto, também foi de quedas para outras gigantes de tecnologia, como Apple e a Netflix, que perderam 0,73% e 1,08%, respectivamente.
Ainda em Nova York, as ações da Netshoes, que na quinta subiram mais de 10%, nesta sexta recuaram 2,63%, em realização de lucros, após os acionistas aceitarem a venda da empresa para o Magazine Luiza, em detrimento da proposta feita pela Centauro.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO