Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Junho de 2019 às 03:00

Acordo Mercosul e UE sai em até quatro semanas

Bolsonaro se reuniu com Macri nesta quinta-feira em Buenos Aires

Bolsonaro se reuniu com Macri nesta quinta-feira em Buenos Aires


/JUAN MABROMATA/AFP/JC
O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que o Mercosul deve "fechar o acordo com a União Europeia (UE) em três ou quatro semanas". O acordo vem sendo negociado há mais de 20 anos. Guedes falou a jornalistas na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira.

O ministro da economia, Paulo Guedes, afirmou que o Mercosul deve "fechar o acordo com a União Europeia (UE) em três ou quatro semanas". O acordo vem sendo negociado há mais de 20 anos. Guedes falou a jornalistas na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira.

O tratado que vem sendo negociado tem por objetivo abrir mercados entre os dois blocos. Países do Mercosul almejam vender carne bovina, frango e açúcar. Já os europeus pretendem vender mais produtos industriais ao bloco sul-americano.

Guedes acompanhou nesta quinta-feira a comitiva do presidente Bolsonaro à Argentina. Em declaração conjunta dos presidentes Mauricio Macri e Jair Bolsonaro, o argentino afirmou que o bloco precisa se modernizar após 30 anos de existência.

Macri disse que foi discutido um intercâmbio energético, e reafirmou que o Mercosul está muito perto de um acordo com a União Europeia. Os termos devem ser fechados em uma reunião técnica em Bruxelas.

O argentino mencionou ainda a Venezuela, dizendo que ambos conversaram sobre o "duro momento que estão vivendo os venezuelanos. Faremos todo o possível para reestabelecer a democracia lá", afirmou.

Já Bolsonaro disse que se conversou sobre duas hidrelétricas que devem ser construídas na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina.

Bolsonaro falou ainda sobre as eleições presidenciais argentinas, que ocorrem em outubro deste ano. O brasileiro conclamou "todos os argentinos a votar com a razão e não com a emoção".

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO