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Economia

- Publicada em 05 de Junho de 2019 às 14:45

Eventual pedido de recuperação judicial da Odebrecht preocupa bancos

Segundo o presidente do BB, Rubem Novaes, o grupo Odebrecht deve cerca de R$ 9 bilhões ao banco

Segundo o presidente do BB, Rubem Novaes, o grupo Odebrecht deve cerca de R$ 9 bilhões ao banco


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Agência Brasil
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta quarta-feira (5), em Brasília, que eventual pedido de recuperação judicial do grupo Odebrecht preocupa instituições financeiras. Entretanto, enfatizou que os bancos têm reservas suficientes para cobrir prejuízos.
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta quarta-feira (5), em Brasília, que eventual pedido de recuperação judicial do grupo Odebrecht preocupa instituições financeiras. Entretanto, enfatizou que os bancos têm reservas suficientes para cobrir prejuízos.
''Há preocupação, sim. Os bancos têm um crédito grande, mas felizmente estamos bem provisionados, com condições de enfrentar qualquer situação'', afirmou ao deixar o Ministério da Economia, após reunião com o ministro Paulo Guedes e os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Joaquim Levy, e da Caixa, Pedro Guimarães.
Segundo Novaes, o grupo Odebrecht deve cerca de R$ 9 bilhões ao Banco do Brasil.
Questionado sobre o pedido de Guedes para "despedalar" os bancos públicos, Novaes disse que isso está sendo feito.
"Estamos agora na operação [de venda de participações] do IRB [Instituto de Resseguros do Brasil]  e da Neoenergia [empresa de energia integrada]", disse.
Também na saída do ministério, o presidente do Bndes disse que o banco continua engajado na tarefa de devolver recursos ao Tesouro Nacional e em investir em projetos de infraestrutura, como na área de gás e saneamento.
Afirmou que o banco devolverá "tudo o que puder" ao Tesouro. "Está cheio de coisa para a gente fazer. É ótimo que Congresso está acelerando a votação do [marco legal do] saneamento, [o que] vai trazer capital privado e melhorar a vida de milhões de brasileiros", finalizou.
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