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Economia

- Publicada em 04 de Junho de 2019 às 08:04

Bolsas asiáticas recuam com tensão comercial, mas Sydney sobe após corte de juros

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira (4), com perdas mais pronunciadas na China, em meio à continuidade de preocupações com o futuro do comércio global. Na Oceania, por outro lado, o mercado de Sydney avançou após o banco central australiano anunciar seu primeiro corte de juros em quase três anos.
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira (4), com perdas mais pronunciadas na China, em meio à continuidade de preocupações com o futuro do comércio global. Na Oceania, por outro lado, o mercado de Sydney avançou após o banco central australiano anunciar seu primeiro corte de juros em quase três anos.
As negociações comerciais entre Estados Unidos e China se mantêm num impasse. Além disso, o presidente americano, Donald Trump, ameaçou na última semana impor tarifas a todos os produtos do México se o governo do país vizinho não resolver a questão da imigração ilegal.
Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto recuou 0,96%, a 2.862,28 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda mais expressiva, de 1,43%, a 1.494,15 pontos. Foram destaque negativo na China nesta terça ações de empresas dos setores de terras raras e agrícola.
Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,49%, a 26.761,52 pontos, renovando mínima em quatro meses e meio.
No Japão e Coreia do Sul, o tom também foi negativo, mas as bolsas locais ficaram praticamente estáveis. O japonês Nikkei registrou baixa marginal de 0,01% em Tóquio, a 20.408,54 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,04% em Seul, a 2.066,97 pontos. No mercado taiwanês, o índice Taiex cedeu 0,68%, a 10.429,12 pontos, depois de acumular ganhos por três pregões seguidos.
Já a principal bolsa da Oceania, a australiana, subiu moderadamente depois de o banco central do país, conhecido como RBA, decidir hoje cortar seu juro básico em 0,25 ponto porcentual, para a nova mínima histórica de 1,25%, na primeira redução da taxa desde agosto de 2016.
A Austrália é particularmente vulnerável a tensões comerciais devido a sua exposição à China: um quarto de suas exportações, formadas majoritariamente por commodities industriais como minério de ferro e carvão, tem o gigante asiático como destino.
Em Sydney, o S&P/ASX 200 terminou a sessão desta terça em alta de 0,19%, a 6.332,40 pontos, impulsionado em parte por ações de grandes bancos australianos. 
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