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Economia

- Publicada em 03 de Junho de 2019 às 18:09

Dólar recua após decepção com dados americanos e expectativa por corte de juro

O dólar caiu a 107,97 ienes

O dólar caiu a 107,97 ienes


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
Agência Estado
O dólar recuou contra rivais nesta segunda-feira (3), à medida que dados decepcionantes dos Estados Unidos elevaram as preocupações com a economia local e aumentaram as apostas por um corte de juros no país ainda este ano.
O dólar recuou contra rivais nesta segunda-feira (3), à medida que dados decepcionantes dos Estados Unidos elevaram as preocupações com a economia local e aumentaram as apostas por um corte de juros no país ainda este ano.
Perto do horário de fechamento em Nova Iorque, o dólar caía a 107,97 ienes. Já o euro se fortalecia a US$ 1,1250 e a libra subia a US$ 1,2669. O índice DXY, que mede a divisa americana contra uma cesta de outras seis fortes, fechou em queda de 0,62%, a 97,142 pontos.
Uma sequência de dados - o índice de atividade industrial medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), os investimentos em construção e o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial - preocupou investidores e elevou as tensões com a economia americana. "Parece que a economia está reduzindo a força inesperada do primeiro trimestre", afirma o economista-chefe para Américas do Natixis, Joseph LaVorgna.
O cenário levou as chances de pelo menos um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ainda em 2019 a 98,3%, segundo o CME Group, com a maior parte das apostas agora esperando uma redução de 75 pontos-base até dezembro.
Para o economista sênior para EUA da Capital Economics, Andrew Hunter, especialmente o declínio no índice de atividade industrial "ilustra que o setor fabril continua a lutar em face da fraca demanda global". O patamar atual do indicador, na opinião do analista, é consistente com um crescimento econômico de apenas 1,5% anualizado no segundo trimestre, depois da forte expansão acima de 3% registrada nos primeiros três meses do ano, em mais uma evidência de que a atividade perdeu ímpeto entre abril e junho.
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