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Economia

- Publicada em 31 de Maio de 2019 às 09:49

Subutilização da força de trabalho bate novo recorde no país

População subutilizada atingiu 28,4 milhões, número recorde da série histórica iniciada em 2012

População subutilizada atingiu 28,4 milhões, número recorde da série histórica iniciada em 2012


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O número de brasileiros que não trabalham ou trabalham menos do que gostariam bateu novo recorde em abril, chegando a 28,4 milhões de pessoas, o equivalente a 24,9% das pessoas em idade para trabalhar.
O número de brasileiros que não trabalham ou trabalham menos do que gostariam bateu novo recorde em abril, chegando a 28,4 milhões de pessoas, o equivalente a 24,9% das pessoas em idade para trabalhar.
É o maior número da série histórica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, houve crescimento de 3,9%, ou 1,06 milhão de pessoas.
O índice de subutilização é composto por pessoas que estão procurando emprego, trabalhadores subocupados (que trabalham menos do que 40 horas) e desalentados, aqueles que gostariam de trabalhar mas não procuraram emprego no período.
O contingente de pessoas desalentadas também bateu recorde no trimestre encerrado em abril, chegando a 4,9 milhões. Houve crescimento de 4,3%, ou 202 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior.
No trimestre encerrado em abril, a taxa de desemprego no país foi de 12,5%, alta em relação aos 12% verificados no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, segundo o IBGE, 13,2 milhões de brasileiros procuraram emprego no período, 4,4% (ou 552 mil pessoas) acima do trimestre anterior.
De acordo com o IBGE, a renda do trabalhador ficou em R$ 2.295, estável em relação ao trimestre encerrado em abril e também ao mesmo período do ano anterior.
Nesta quinta (30), o IBGE informou que a economia brasileira recuou 0,2% no primeiro trimestre do ano, confirmando que a economia está estagnada. Foi o primeiro recuo em dois anos. O elevado desemprego contribuiu para desacelerar o consumo das famílias, que vinha se recuperando nos últimos dois anos.
Folhapress
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