Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 29 de Maio de 2019 às 19:05

Gaúchos terão gasolina e produtos sem imposto nesta quinta; veja onde

Além de postos que venderão gasolina sem tributo, lojas em Caxias do Sul entram na campanha

Além de postos que venderão gasolina sem tributo, lojas em Caxias do Sul entram na campanha


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Eduardo Lesina
Esta quinta-feira (30) será dia de mais uma edição da campanha que elimina impostos dos preços. Este ano, além de combustível (acesse os locais), com postos praticando preço sem tributo, também haverá lojas com produtos sem incidência de imposto em ação em shopping de Caxias do Sul.   
Esta quinta-feira (30) será dia de mais uma edição da campanha que elimina impostos dos preços. Este ano, além de combustível (acesse os locais), com postos praticando preço sem tributo, também haverá lojas com produtos sem incidência de imposto em ação em shopping de Caxias do Sul.   
Essa insatisfação do brasileiro sobre a questão dos impostos fomenta os eventos que buscam chamar atenção para essa questão. A Associação da Classe Média (Aclame) e o Instituto Liberdade promovem o Dia da Liberdade de Impostos. Com apoio de entidades como Sulpetro e Federasul, a campanha quer conscientizar a população sobre o tamanho da carga tributária.
A partir das 7h, 27 postos de combustível no Estado venderão, no mínimo, mil litros de gasolina a R$ 2,50 por litro. “É um trabalho de conscientização, no qual queremos demonstrar na prática para a população os impactos da tributação no bolso do consumidor”, explica Fernando Bertuol, presidente da Aclame. “Não estamos simplesmente reclamando dos impostos, até porque tem países que têm impostos até superiores aos nossos, mas onde há uma garantia maior de direitos para a população”.
Na 13ª edição de uma iniciativa de nível nacional, a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem), promove o Dia Livre de Impostos. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a expectativa é de mais de 10 mil lojistas e 45 shoppings participem neste ano, em 125 cidades brasileiras. No Rio Grande do Sul, o evento marca a estreia do Estado no molde de redução de preços para evidenciar o impacto dos impostos.
No Estado, a concentração de participantes está em Caxias do Sul, onde o Iguatemi Caxias participará da ação com 57 lojas oferecendo descontos promocionais que podem variar de 30% a 70%. Lucas Magnani, representante do CDL Jovem do Rio Grande do Sul, aponta que o movimento busca por luz a questões sobre o sistema tributário brasileiro, criticando sua complexidade, os altos custos e a falta de retorno para a sociedade: “com os descontos expostos para a população, queremos demonstrar o cidadão teria mais poder de compra, caso não houvessem tantos impostos”.
Dos 365 dias do ano, o brasileiro trabalha, em média, 153 dias deles para pagar impostos, segundo o levantamento deste ano feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Serão duas campanhas no Rio Grande do Sul para evidenciar a alta carga tributária e o sentimento de pouco retorno para a população, que é o que propagam os organizadores.
O Índice de Retorno ao Bem Estar de Sociedade (Irbes), criado também pelo IBPT, reúne os 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo. O cálculo, que relaciona a arrecadação sobre o PIB pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresenta o Brasil na 30ª posição em todas as oito edições do Irbes até hoje.
Conforme o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike, antes da formalização do Irbes, o instituto realizou uma pesquisa para entender qual a maior reclamação do brasileiro em relação aos impostos: o alto custo ou a sensação de não haver um re-investimento.
“Identificamos que 15% acha mais importante uma carga tributária mais baixa, mas 85% preferem um retorno melhor. Então fizemos o cálculo ponderadamente, dando uma importância de 85% ao IDH e de 15% à carga tributária”. O Brasil apresenta o pior índice, estando atrás de países da América do Sul como Chile e Argentina.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO